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Cada vez mais presentes nos lares brasileiros, os pets têm sido alvo de oração na casa de muitos cristãos
Por Viviane Castanheira, do Ongrace
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Os brasileiros amam ter animais de estimação. Estima-se que o país tenha a segunda maior população de cães, gatos e aves ornamentais do mundo: 141 milhões de pets. O apego aos animais domésticos tem mudando a realidade de muitos lares. Se antes, os bichinhos raramente entravam em casa e muito menos dormiam na cama com seus donos, hoje, a realidade é outra. Os pets recebem nome próprio, roupas e brinquedos, têm perfil nas redes sociais, passeiam em shoppings, têm planos de saúde e recebem banho e tosa especializada com frequência. Mas o que a Bíblia diz sobre os animais? Podemos orar por eles? Um pastor pode abençoá-los?
De acordo com o Rev. Leandro Machado, líder da Igreja Internacional da Graça de Deus (IIGD) na Europa, Deus Se importa com essa questão. “Em Deuteronômio 28, dentre todas as bênçãos que Ele promete sobre quem guarda a Palavra, existe àquelas destinadas aos celeiros, ao campo, à cidade, à entrada, à saída, e também sobre as crias dos animais, ou seja, há dádivas sobre tudo o que nos pertence, seja algo material, seja um animal ou uma plantação”, explica Machado, que pastoreia a sede da IIGD em Portugal. Para ele, “quando você cuida do seu animal como um bem que pertence à família, a bênção de Deus está presente”.
O reverendo afirma, ainda, que, assim como podemos orar por um campo, e ele produzir, ou por qualquer outro bem abençoando-o, também podemos orar pelos animais. “Costumo ungir carros, abençoar propriedades que as pessoas compram e acredito que posso abençoar os pets da mesma forma.” No entanto, o pregador, que também tem um cachorrinho na família, ressalta que é necessário tomar cuidado com a idolatria, pois muitos tratam esses seres como “pequenos deuses”, e isso desagrada a Deus. “Todo extremo é perigoso. Procuramos sempre explicar isso: não amamos mais as coisas do que o Senhor. Infelizmente, essa é uma realidade de muitos casais aqui na Europa. Alguns não querem ter filhos e optam por ter pets. E isso também não é legal”, alerta o líder da IIGD no continente.
A contadora Kelly Santos Cunha Ferreira Gomes, 35 anos, desde pequena tem animais de estimação, mas nunca havia sido responsável por um até agora. “Ter o Duke mudou completamente a minha percepção sobre esse tema, meu coração se tornou muito mais sensível. Hoje, ele faz parte da nossa vida”, relata referindo-se ao cãozinho, que se juntou à família aos dois meses e, atualmente, tem três anos. “O Duke é fruto de orações. Meu esposo queria muito um cachorrinho, mas não éramos a favor da compra. Então, clamamos, e Deus nos enviou o Duke, que é superdócil e amável”, conta.
Para Kelly, que é membro da sede estadual da IIGD em Fortaleza (CE), não só podemos como também devemos pedir a bênção do Senhor sobre os animais domésticos. “Em Provérbios 12.10, a Palavra de Deus frisa que o justo cuida dos seus animais. E a maneira mais linda de cuidar é orando por ele. Meu cãozinho está nas nossas orações diárias.”
O Missionário R. R. Soares cita o mesmo texto ao abordar esse assunto em um dos episódios do programa Semeando a Fé. “As pessoas perguntam: ‘Missionário, a gente deve cuidar dos animais?’ Por que não? São vidas. E vidas que não têm, às vezes, como sobreviver sozinhas. Olha o que Deus diz: O justo olha pela vida dos seus animais, mas as misericórdias dos ímpios são cruéis (Pv. 12.10). São cruéis (não servem) nem para o homem quanto mais para o animal”, disse Soares no vídeo publicado em seu canal no YouTube.
A cantora Kelly Benigno e o deputado estadual Filipe Soares seguem à risca as orientações do Missionário. O casal tem um cãozinho da raça Shih Tzu de nome Floquinho. “Quando eu era solteira, tinha bichinhos em casa, e, agora, casada, tenho o meu Floquinho”, conta Kelly. “Já orei pelos meus bichos, intercedo por todos do meu lar, incluindo ele.”
Para ela, como criatura de Deus, os animais também têm acesso à cura divina. “Foi Deus quem criou os animais. O Floquinho, inclusive, foi sarado. Quando ele era um filhote, tinha problemas de respiração, por ter um nariz muito pequeno e achatado (característico da raça). O veterinário informou que, caso sua respiração não melhorasse, a solução seria uma cirurgia”, conta a cantora, que, em um ato de fé, clamou em prol daquela causa. “Fui consagrando a água com o Missionário, durante o SOS da Fé e passando no nariz do Floquinho, e ele foi curado!”, assegura Benigno. “Deus conhece nosso coração, e eu amo meu bichinho. Eu e o Filipe oramos com fé, determinando a cura, e assim aconteceu”, garante.
Entretanto, Kelly esclarece que não se considera “mãe de pet”, termo comum na atualidade, mas que cria uma ideia errada do papel dos animais de estimação dentro da família cristã. “O Filipe não gosta muito do termo ‘pais de pet’, somos tutores. O Floquinho é muito importante para nós. Ele é nosso amiguinho e companheiro e tem alegrado nosso lar, pois é brincalhão, e faz coisas que não acreditamos de tão inteligente. Cuidamos dele com muito amor e carinho, assim como ele nos retribui. Só pelo olhar dele percebemos essa devoção. Amamos o Floquinho!”
O Shih Tzu de Kelly Benigno se tornou conhecido. Segundo a cantora, as pessoas perguntam por ele frequentemente. “Quando vou louvar nas igrejas, sempre tem alguém querendo saber sobre o Floquinho. Todos gostam de cachorro. Como não gostar de uma criação perfeita de Deus?” Quem quiser conhecer mais do Floquinho pode acompanhá-lo no Instagram na conta que Kelly abriu para compartilhar as peripécias do seu cachorrinho.
1 Comment
Materia linda , 💙 amo gatos , vou adotar 3 , futuramente, parabéns pelo tema , me esclareceu bastante 💙💙💙