Coordenadores da Rádio Relógio e da Rede Nossa Rádio falam sobre compromisso com a comunicação e a propagação de valores por meio do rádio

Por Marcia Pinheiro, do Ongrace

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No dia 7 de novembro, celebramos o Dia do Radialista, uma data que homenageia esses profissionais que, através da voz e das ondas do rádio, têm o poder de conectar, informar, entreter e até transformar vidas. Com o advento das novas tecnologias e o crescimento das plataformas digitais, o rádio permanece sendo uma das ferramentas mais poderosas e acessíveis para alcançar grandes públicos, especialmente em momentos de necessidade e fé.

Cleber Ribeiro: o dom do rádio como ferramenta de fé e esperança

Cleber Ribeiro iniciou sua trajetória na Rádio Relógio em 2004, um marco em sua carreira. De início, ele foi responsável pela programação da emissora FM, e com o tempo, foi se aprofundando no trabalho como locutor e coordenador. “Na Rádio Relógio, meu trabalho foi dar vida à emissora. Começamos com muito pouco, mas, com dedicação, a rádio cresceu e se consolidou, levando mensagens de esperança para muitas pessoas”, relembra Cleber.

Com mais de 70 anos de história no Rio de Janeiro, a Rádio Relógio é um exemplo de como o rádio pode se reinventar e, ainda assim, manter seu papel de agente transformador na sociedade. Para Cleber, ser radialista não é apenas falar ao microfone, mas, sim, construir laços de amizade e proximidade com o público: “Hoje, o radialista precisa ser multifuncional. Não basta estar no ar, é preciso estar presente nas mídias sociais, interagir com o público e, principalmente, ser um amigo do ouvinte”, diz.

Diego Mendonza: o rádio como uma diversão e missão

Diego Mendonza, por sua vez, começou sua carreira na Nossa Rádio São Paulo em 2004, como produtor e jornalista. Ao longo dos anos, sua dedicação e paixão pela profissão o levaram a coordenar a Nossa Rádio Recife e, desde 2021, a Rede Nossa Rádio, que tem como missão levar o Evangelho a todos os cantos do Brasil e do mundo. “Eu diria que ser radialista é se divertir. Graças a Deus, eu não vejo o rádio como um trabalho, mas como algo que me dá prazer e me permite colocar em prática o dom que Deus me deu”, compartilha Diego.

A Rede Nossa Rádio reflete a visão de uma comunicação alegre, eclética e de fé. “Buscamos uma programação variada, com músicas e pregações que levem esperança aos nossos ouvintes. E a boa notícia é que a rádio está mais viva do que nunca; ela ainda é uma das formas mais eficientes de levar a mensagem do Evangelho a milhões de pessoas”, explica.

Diego também destaca a importância desse meio de propagação do Evangelho, dizendo que a rede de rádios que coordena não tem noção de onde suas ondas estão chegando, mas sabe que está cumprindo a missão de levar a mensagem de fé e salvação a quem precisa. “Quando você está no ar, não tem ideia de onde suas palavras podem alcançar. Mas é isso o que faz o trabalho tão especial. Estamos levando a alegria de Deus para muitas pessoas, o que é uma grande honra”, afirma.

A importância do rádio na era digital

Embora as plataformas digitais, como as redes sociais, tenham ganhado destaque, o rádio ainda é uma ferramenta indispensável para a comunicação. A proximidade que ele proporciona com o ouvinte, seja em momentos de lazer, informação ou até de oração, é única. Tanto Cleber quanto Diego concordam que, mesmo com os avanços tecnológicos, esse meio de transmissão segue sendo relevante.

Para Cleber, o rádio tem uma capacidade única de alcançar pessoas em situações extremas, como detentos, que podem ser impactados positivamente pelas mensagens de fé transmitidas. “O rádio é uma voz que atravessa barreiras. Ele chega a lugares que você nem imagina, e muitas vezes é o único canal de comunicação para quem está em situações difíceis”, afirma.

Diego, por sua vez, complementa, dizendo que a capacidade de se adaptar à era digital é uma das suas maiores forças. “Hoje, temos uma programação que não se limita ao rádio convencional. Através das redes sociais, YouTube e outras plataformas, conseguimos levar nossa mensagem ainda mais longe, sem perder a essência do rádio”, conclui.

Homenagem aos radialistas

Os dois profissionais deixam suas homenagens a todos os radialistas que, com amor e dedicação, fazem do rádio uma profissão de missão e transformação. “Ser radialista é um dom de Deus. É uma oportunidade de ajudar, de tocar vidas e espalhar esperança”, finaliza Cleber. Para Diego, a gratidão é para todos os colegas de profissão: “Deixo meu abraço a todos os companheiros de trabalho. Que continuemos sendo instrumentos de Deus, levando sempre a mensagem de amor e esperança por meio das ondas sonoras.”

Neste Dia do Radialista, celebramos não apenas uma profissão, mas uma missão que transforma, une e comunica. O rádio continua sendo, em sua essência, um elo entre as pessoas, um meio através do qual a voz humana toca o coração e a alma de muitos.