Prática do jejum fortalece a comunhão com Deus
05/02/2025
Por Carlos Fernandes, do Ongrace
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Você está seguro de que sua profissão tem um futuro garantido? Pois saiba, ainda que sua resposta seja afirmativa, é bom ficar de olho nos aceleradíssimos avanços da tecnologia digital e se preparar para as mudanças que já estão acontecendo. Acaba de ser divulgada a quinta edição do relatório Futuro do trabalho 2025, produzida pelo Fórum Econômico Mundial, em parceira com a Fundação Dom Cabral (FDC), entidade brasileira especializada em capacitação e desenvolvimento de líderes, empresários e gestores públicos. A conclusão da pesquisa é de que o desenvolvimento da inteligência artificial (IA) está mudando radicalmente o mercado de trabalho, tornando algumas profissões obsoletas e com cada vez menos perspectivas.
A inquietação de todos é a respeito de quais ocupações estarão em alta nos próximos anos e quais são aquelas cujos trabalhadores devem pensar seriamente em uma guinada na carreira. A pesquisa aponta que quase 40% das atividades atualmente utilizadas no mercado de trabalho serão modificadas ou se tornarão obsoletas. Entre elas, caixas de bancos e de mercados, assistentes administrativos, securitários, trabalhadores das áreas de impressão e operadores de telemarketing, além de quase todas, funções de nível médio ou fundamental.
Por outro lado, o mercado está promissor para quem é das áreas de Análise de Dados e Segurança da Informação, Inteligência Artificial, Desenvolvimento de Softwares e Programação, Engenharia Ambiental e de Recursos Renováveis e aquelas voltadas a interface e experiência dos usuários. Não por acaso, todas ligadas ao mundo digital e à agenda do meio ambiente, uma das questões mais urgentes deste século 21.
A previsão dos pesquisadores, que ouviram cerca de mil empregadores entre maio e setembro de 2024, é de que, nos próximos cinco anos, serão gerados ao menos 170 milhões de novos postos de trabalho em todo o mundo, enquanto cerca de 90 milhões de empregos atuais serão extintos ou substituídos por competências mais avançadas. Apesar do saldo positivo, com o acréscimo de 78 milhões de pessoas na força de trabalho global, o estudo sinaliza a necessidade urgente de que governos, sistemas de educação e empreendedores deem mais atenção à necessidade de qualificação profissional das novas gerações.
