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Sono saudável não depende da quantidade de horas

Por Carlos Fernandes, do Ongrace

Estudos realizados por especialistas chineses reformulam padrões acerca da qualidade do sono – Imagem: Adobe Stock by Mraoraor

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Nem sempre uma boa noite de sono é aquela que dura oito horas, segundo especialistas. Por meio de pesquisas, a Medicina tem demonstrado que, no repouso, não é a quantidade de tempo que conta, mas, sim, a qualidade vivenciada em cada descanso. De acordo com cientistas chineses, que, ao longo dos anos vêm se debruçando sobre o tema a partir de diversos estudos aprofundados, um sono estável pode reduzir o risco de se desenvolver 172 doenças. Além disso, eles constataram que dormir muito não é tão nocivo como se pensava até os dias de hoje.


O trabalho realizado pela Universidade de Pequim, em parceria com Universidade Médica do Exército Chinês, monitorou o sono de cerca de 90 mil adultos. Eles foram acompanhados por quase sete anos, por meio de sensores acoplados ao corpo. A conclusão básica foi a de que, embora o tempo dormido seja muito importante, manter a regularidade na hora de se deitar ou se levantar é mais decisivo para uma noite reparadora. Seis elementos ligados ao sono — início, duração, ritmo, intensidade, eficiência e despertar noturno — foram os indicadores da análise, publicada na revista Health Data Science.


Os resultados obtidos demonstraram que ciclo regular e ritmos ajustados de sono produzem muitos mais benefícios do que se supunha. Quem vai para a cama antes das 23h30, por exemplo, tem chance 2,5 vezes menor de contrair cirrose hepática. Enfermidades, como mal de Parkinson, hipertensão, insuficiência renal, obesidade e depressão também estão, segundo o levantamento, ligadas diretamente ao quarto de dormir. Padrões irregulares de sono podem, inclusive, aumentar em até 60% o risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2.

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