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CPF agora é documento único de saúde pública

Por Carlos Fernandes, do Ongrace

A partir deste ano, o CPF será identificador único dos pacientes atendidos pelo SUS – Imagem: StockAdobe by mehaniq41

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Anunciado pelo Ministério da Saúde na segunda quinzena de setembro, a partir de agora, o Cadastro de Pessoa Física (CPF) será o identificador único para todos os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o país. Consultas, exames, tratamentos, vacinas, fornecimento de medicamentos e demais serviços serão acessados unicamente mediante o CPF, principal documento de identificação do brasileiro. Segundo o Ministério da Saúde, os demais cadastros, como o Cartão SUS, serão abolidos. A medida visa unificar os dados, reduzir a burocracia, combater as fraudes e otimizar o atendimento à população.

A interação entre plataformas de diferentes órgãos públicos, como a da Infraestrutura Nacional de Dados (IND), facilitará o cruzamento de informações, e as mudanças serão implementadas em etapas. Até abril de 2026, 111 milhões de cadastros sem CPF ou inconsistentes devem ser inativados. Uma das dificuldades que motivaram a mudança é, justamente, o excesso de registros completos – muitas pessoas estão cadastradas mais de uma vez no sistema. O Cadastro de Usuários do SUS (CADSUS), por exemplo, tinha, até julho passado, 340 milhões de registros, número muito superior ao de habitantes do Brasil. Desse total, 54 milhões já foram suspensos.

“Com a integração do sistema, estamos dando um grande passo para combater qualquer tipo de desperdício de recursos no SUS”, destaca o ministro da Saúde Alexandre Padilha. “O uso do CPF permitirá um histórico único de cada paciente, acessível em qualquer unidade de atendimento do país”, explicou, em reportagem da Agência Brasil. No caso dos médicos, enfermeiros e outros profissionais que prestam atendimento, o uso do CPF dará acesso a um histórico clínico único de cada paciente.

Os usuários não precisarão procurar os serviços de saúde para atualizar o cadastro, porque a atualização será automática. Contudo, aqueles que não possuem o documento não serão prejudicados: permanecerão registrados pelo Cadastro Nacional de Saúde, que passa a ser uma base de dados complementar. Assim, mesmo sem CPF, os pacientes continuarão sendo atendidos no SUS, até que a situação deles seja regularizada.

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