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05/10/2025Por Carlos Fernandes, do Ongrace

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Brasileiros que desejam visitar os Estados Unidos devem estar preparados para enfrentar mais gastos e burocracia. O governo americano vem adotando uma série de normas para o ingresso de estrangeiros no país, como aumento do custo de tarifas consulares e novas exigências para obtenção de visto. A mais recente atinge solicitantes menores de 14 anos e maiores de 79: a partir de 1º de outubro, eles terão de passar por uma entrevista presencial para obter o documento.
Geralmente isentos da exigência, os integrantes desse grupo, agora, conversarão com um agente diplomático, na embaixada ou nos consulados dos EUA no Brasil, a fim de se habilitarem ao ingresso no território americano. A entrevista inclui questionamentos sobre os motivos da viagem, os recursos financeiros próprios ou da família, a postura social e política do requerente e outros temas, além do preenchimento de uma série de formulários.
As medidas abrangem cidadãos de todos os países que precisam de visto de entrada nos Estados Unidos, inclusive o Brasil. De acordo com informações divulgadas pelo Departamento de Estado dos EUA — órgão com funções equivalentes ao Ministério das Relações Exteriores do Brasil —, o objetivo é controlar melhor o acesso de estrangeiros ao país, coibir a imigração ilegal e aumentar a segurança nacional. No caso dos menores de idade e de idosos com algum grau de dificuldade cognitiva, os responsáveis ou curadores deverão participar dos procedimentos.
Desde o início do governo do presidente Donald Trump, em 20 de janeiro deste ano, a política diplomática americana tem sido mais rigorosa. Além de restringir a concessão de vistos em diversas situações, os custos dos serviços consulares sofrerão aumento substancial, tanto para imigrantes que viajam para trabalhar ou estudar como para não imigrantes, o que inclui os turistas. Hoje, a tarifa para obtenção do visto americano básico está em 185 dólares (em torno de mil reais). Anteriormente, havia sido divulgado um possível aumento para 460 dólares (equivalentes a quase 2,5 mil reais), que não foi validado. As novas regras estão em vigor desde 1º de outubro, data que coincide com o início do ano fiscal nos EUA.
Veja a seguir a lista das categorias que continuam dispensadas de entrevista:
– Solicitantes de vistos diplomáticos ou oficiais;
– Renovações de visto B-1, B-2 ou B-1/B-2 (turismo/negócios de curta duração) que ainda está válido ou tenha expirado há menos de 12 meses, desde que o requerente tivesse, pelo menos, 18 anos quando o visto anterior foi emitido;
– Renovação de um visto H-2A (trabalhadores agrícolas temporários) que ainda está válido ou tenha expirado há menos de 12 meses, desde que o requerente tivesse, pelo menos, 18 anos quando o visto anterior foi emitido.
– Candidatos de vistos A-1, A-2, C-3 (exceto empregados domésticos), G-1, G-2, G-3, G-4, NATO-1 a NATO-6 ou TECRO E-1 – geralmente usados por organismos internacionais e militares;
Para essas exceções, é necessário que: o visto do solicitante nunca tenha sido negado (a não ser que a recusa tenha sido dispensada ou superada pelo tempo), que tal pessoa realize o pedido no seu país de residência ou nacionalidade e que não tenha inelegibilidade aparente ou em potencial — condição não detalhada pelo governo dos EUA.