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22/07/2024Muito agressivo, melanoma grau IV é o que mais tem possibilidade de causar metástase
Por Amanda Pieranti, do Jornal Show da Fé
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A mancha escura acinzentada, de aproximadamente 2 cm, que surgiu na coxa esquerda de Jorge Krejci e foi crescendo até ficar com relevo, como se fosse uma bolha, chamou a atenção dele. Ao procurar uma clínica dermatológica, foi solicitada uma biópsia. No retorno do laudo, Jorge recebeu o diagnóstico: câncer de pele melanoma spitzoide grau IV.
Esse é o tipo mais grave e letal da doença, pela alta possibilidade de disseminação para outros órgãos. Um levantamento da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) na base Cancer Tomorrow, da Organização Mundial da Saúde (OMS), aponta que as mortes no Brasil por melanoma podem saltar de 2,2 mil registradas em 2020 para 4 mil em 2040.
Alto risco de metástase
Diante dessa situação, a maior preocupação da família era a possibilidade de metástase. “O melanoma tipo IV é um nível bem elevado. O médico esclareceu que esse tipo de câncer, embora detectado na coxa, poderia subir para o pulmão e cérebro”, recorda-se a esposa, Solange Lisboa.
Jorge Krejci admite que sentiu o impacto de receber a notícia da enfermidade. Porém, logo buscou se fortalecer espiritualmente para enfrentar esse mal. “Fiquei sem chão, mas fui orientado na fé pela Pra. Gorete Moura e sua equipe, que ajudaram a mim e minha esposa nos clamores ao Senhor. Participando dos cultos, segui repreendendo a doença e determinando a minha cura.”
A grande batalha
Solange conta que a pastora orientou Jorge a ouvir o CD de R. R. Soares, O mentiroso. “Nele, o Missionário fala sobre a pessoa não aceitar a doença. E ele ouvia todos os dias.”
Jorge foi encaminhado para o tratamento no Instituto Nacional do Câncer (Inca), onde foi submetido à biópsia do linfonodo sentinela − procedimento para definição do prognóstico e melhor conduta nos pacientes com melanoma. “No centro cirúrgico, havia patologistas. Na parte da coxa em que foi retirada a lesão, os especialistas ampliaram a região de investigação para ver se o tumor tinha avançado”, relata Solange.
Passado um tempo, Jorge retornou ao hospital para saber o resultado. “Eu já estava com consulta agendada com o psicólogo, pois previam que eu faria tratamento quimioterápico, mas nem foi preciso. O médico falou que não havia mais nada de anormal. Ali mesmo glorificamos a Cristo”, lembra-se.
O filho, Daniel Krejci, acompanhou o problema do pai e testemunhou o quanto o poder do Senhor se mostrou decisivo nesse processo. “Foi uma situação difícil, mas meus pais sempre confiaram em Deus, e isso foi essencial para o milagre. Fico muito feliz”. O pai complementa: “Sou grato pelos feitos do Senhor na minha vida.”