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Casa estava entregue aos ratos e às baratas

Dependente de bebida alcoólica, Jaciara Amâncio não cuidava mais dos filhos e até batia no marido

Por Claudia Santos, do Ongrace

Jaciclei Amâncio – Imagem: Rodrigo Di Castro

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Jaciara Amâncio Ribeiro teve o primeiro contato com o álcool por intermédio de pessoas consideradas amigas. Ela começou experimentando a bebida, mas acabou tornando-se dependente. “Com o tempo, passei a sair do trabalho direto para o bar. Já deixei de pagar as contas de casa porque gastava meu salário com esse hábito.”

Nesse submundo, Jaciara permaneceu durante 12 anos. “Voltava para minha casa cambaleando de tão embriagada. Muitas vezes, meus vizinhos e meu marido iam me buscar na rua. Nervoso com aquela situação, ele brigava comigo, e eu batia nele”, recorda-se ela, que ficava sempre agressiva. “Meus filhos pequenos assistiam a tudo chorando. Na hora, eu não ligava, mas logo vinha o arrependimento. Pedia perdão a eles, no entanto repetia as mesmas práticas no dia seguinte. Eu me tornei escrava”, recorda-se Jaciara, que chegou a deixar as crianças sozinhas, até o esposo retornar do trabalho, para ir beber. Também dependente do fumo por 38 anos, ela catava bituca pelo chão quando não conseguia comprar cigarros. “No período em que fiquei desempregada, não faltaram falsos amigos para me oferecer bebida. Eles diziam que, assim, eu me esqueceria dos problemas.”

Jaciara e seu filho, JacicleiImagem: Arquivo pessoal

Mesmo embriagada, ouviu a Palavra

Diante daquela situação, os familiares se afastaram de Jaciara, que não cuidava mais da casa. “Meu lar estava muito bagunçado, entregue aos ratos e às baratas. Nós habitávamos no meio daquela sujeira.”

Foi nesse cenário que, um dia, mesmo alcoolizada, Jaciara ligou a TV e, sem intenção, sintonizou o programa Show da Fé. A mensagem de R. R. Soares parecia direcionada a ela. “O Missionário disse: Você que está aí sofrendo nas mãos de Satanás, erga-se e siga a Jesus.”

Naquele momento, Jaciara chamou o esposo e narrou o que acabara de acontecer. “Disse que o homem da televisão tinha falado comigo e eu iria procurar uma Igreja da Graça. Logo depois, fiz isso. Lá, tive um encontro com Jesus, e Ele começou uma obra em minha vida. Eu e o meu esposo nos rendemos a Cristo na IIGD, e nosso casamento foi abençoado. Deus me libertou! Meu marido já é falecido, mas, antes de partir, viu a transformação que Cristo fez em mim.”

Liberta há 18 anos, Jaciara congrega na sede da IIGD em Madureira – Praça Armando Cruz, 120, Rio de Janeiro (RJ).

“Jesus brilha nela”

Um dos filhos de Jaciara, Jaciclei Amâncio, testemunha as bênçãos sobre a mãe. “Eu era muito pequeno, mas tenho flashes de memória de quando minha mãe saía para as farras, e eu sentia a falta dela. Ela até celebrava os nossos aniversários, mas nem parecia comemoração de crianças, pois tinha mais bebidas alcoólicas do que refrigerantes. Porém, tudo isso ficou no passado, e agradeço a Deus. Hoje, ela é outra pessoa: carinhosa, presente e preocupada com a família. O meu coração se alegra em vê-la fazendo a obra na Igreja. Jesus brilha nela.”

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