A entrega do Reino de Judá

Foto: Ricardo Cruz

E, depois disto, diz o SENHOR, entregarei Zedequias, rei de Judá, e seus servos, e o povo, e os que desta cidade restarem da pestilência, e da espada, e da fome na mão de Nabucodonosor, rei de Babilônia, e na mão de seus inimigos, e na mão dos que buscam a sua vida; e feri-los-á a fio de espada; não os poupará, nem se compadecerá, nem terá misericórdia. 

Jeremias 21.7

Os habitantes do reino de Judá não aprenderam com a destruição de Samaria, a parte que se separara deles havia mais de 300 anos. Eles agiram como este reino e, como consequência, seriam enviados ao cativeiro babilônico. Porém, antes sofreriam bastante para saber a razão de não terem sido poupados. Muitas pessoas se dizem cristãs, mas continuam pecando. Se não se arrependerem, terão o fim no lago do suplício eterno. É necessário nascer de novo para entrar no Céu (Jo 3).

Os castigos começaram a afligi-los de modo pesado e inacreditável. Mesmo tendo recebido a advertência divina de que seriam enviados para a Babilônia, onde enfrentariam gravíssimas privações, não se emendaram. Assim, seriam entregues nas mãos dos inimigos. As autoridades e o povo estavam completamente desnorteados, até que o mau momento chegou, e tiveram de obedecer aos novos senhores, marchando para a escravidão. 

A pestilência matou muitos, mas os hebreus não acreditavam que suas transgressões tinham sido responsáveis pelo sofrimento e nem pensaram em voltar para Deus. Após a pestilência, veio a guerra, e a espada matou outra parte deles. Ainda assim, não se deram ao trabalho de procurar nas Escrituras como deveriam proceder. Por isso, os herdeiros da promessa foram entregues ao seu senhor, que os manteve cativos durante 70 anos com mão de ferro.

Por fim, veio a fome, e nem mesmo vendo sua gente morrer por inanição, eles se recordaram dos avisos celestiais. E, por não terem se arrependido, continuaram a padecer. Quadro igual é visto em nossos dias. Até as famílias que perderam alguns membros da pandemia da covid-19 já se esqueceram do que sofreram. As balas perdidas e a violência já não mais as assustam e permanecem longe de Deus!

Judá não se recordou da Aliança do Senhor com Davi, a qual dizia que, se os filhos do rei amado, homem segundo o coração de Deus, deixassem de seguir o Altíssimo, não seriam protegidos. Eles seriam entregues a Nabucodonosor, governante da Babilônia. Na mão dos adversários sofreriam os piores castigos. Ora, quem aceitou Jesus e Lhe serviu com amor e dedicação jamais deve ceder às ameaças do maligno. Deus é fiel!

Os rebeldes seriam feridos à espada sem chance de serem poupados e não conseguiriam alcançar misericórdia de ninguém. Assim age o mundo que, hoje, só pensa nos prazeres carnais, obter vantagens e acumular riquezas de maneira honesta ou recorrendo à corrupção e ao roubo.

O Senhor pedirá conta dos nossos atos. Infelizmente, muitos lucram com a desonestidade e praticam maldades contra os inocentes. Porque Deus há de trazer a juízo toda obra e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau (Ec 12.14). O país é rico, e a riqueza precisa ser bem distribuída!


Em Cristo, com amor,


R. R. Soares

Oração de Hoje

Deus, justo Juiz! É triste ver pessoas que deveriam dar bom exemplo desviando recursos para seus desejos pessoais. O povo de Judá não enxergava o próprio erro quando incentivava a adoração a ídolos em detrimento da Verdade!

Seus habitantes sofreram com a pestilência, a espada e a fome nas mãos de Nabucodonosor e seu povo. Assim, tornaram-se merecedores do castigo anunciado. Pai, Tu nos ensinas a tratar o próximo como gostaríamos que nos tratassem. Pedimos misericórdia!

Não queremos ser somente perdoados, mas também transformados em Teus filhos fiéis. Tu nos ajudarás a fazer a Tua vontade, e nós Te serviremos com inteireza de coração, mente e força, conforme as Escrituras ensinam. Tu és o nosso Exemplo!