No versículo 11, o Senhor faz uma revelação bombástica que, unida ao versículo 12, revela o quanto vale a Igreja de Cristo, comparando-a a uma mãe que alimenta os filhos: Para que mameis e vos farteis dos peitos das suas consolações; para que sugueis e vos deleiteis com o resplendor da sua glória (Is 66.11). Nessa comparação, Deus nos ensina a fazer em oração o mesmo que um bebê faz ao se alimentar de sua mãe.

O Altíssimo mostra que tudo de útil nos será concedido. Assim como os bebês perturbam a mãe com a necessidade do leite, o qual os nutrirá e os vacinará contra as doenças, também devemos procurar o Senhor para que nos dê o alimento certo, porque não queremos ser derrotados pelo inimigo (1 Pe 2.1,2). Temos o dever de imitar as criancinhas quando sentem a barriga vazia. Precisando de poder, peça-o a Deus! (Lc 11.9-13).

Deus declara não haver limite na “amamentação”. Ela seguirá até nos fartarmos do santo alimento. Os estômagos espirituais dirão quando bastar. Os peitos das consolações produzem o necessário, incluindo a imunização contra os males deste mundo. Parar de puxar o leite para dentro de você significa não precisar mais dele. No entanto, enquanto sentir que cabe mais um pouco, continue a se fartar das consolações. O Pai abençoa!

Absorva tudo do Senhor até se deleitar com o resplendor da Sua glória, conforme a Palavra O apresenta: O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da Majestade, nas alturas (Hb 1.3). Jesus foi constituído Herdeiro de tudo por Quem também fez o mundo.

O Pai estendeu a paz sobre a Igreja, para que os aflitos se acheguem a ela e sejam atendidos. Essa paz é como um rio, e a glória das nações, como um ribeiro transbordante. Portanto, na casa de Deus, há poder e solução, nada falta. O ribeiro transborda de bênçãos para todos. Basta clamar ao Pai e logo será atendido. Em outras palavras: o cristão só precisa crer nEle.

Ao dizer: Então, mamareis, o Senhor deixa claro que, como crianças indefesas, estamos na posição de quem nada sabe, mas, insistindo para conseguir o alimento, nós o obteremos. O ato de sugar é a informação que os bebês dão à mãe de estarem com fome e saberem onde encontrar a bênção. O servo de Jesus deve agir como os bebês famintos: buscar com avidez as respostas em Deus.

Nenhuma mulher fica triste com o pedido da sua criancinha, a qual sabe que encontrará no seio da mãe aquilo de que precisa e, instintivamente, buscará pelo bico de onde sairá o néctar materno. Devemos sugar da Palavra, a Fonte de todo o bem, os ensinamentos e as direções do Altíssimo até nos saciarmos.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares