A justiça de Deus nunca falha e dá ao homem a oportunidade de se arrepender das suas más obras. Nem mesmo os salvos estão livres de pagar pelos seus erros, pois assim determina o Altíssimo: A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a maldade do pai, nem o pai levará a maldade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele, e a impiedade do ímpio cairá sobre ele (Ez 18.20). Cuide-se!

Se observarmos bem, os justos precisam exceder na prática da sua fé, porque está escrito: Tu, pois, filho do homem, dize aos filhos do teu povo: A justiça do justo não o fará escapar no dia da sua prevaricação; e, quanto à impiedade do ímpio, não cairá por ela, no dia em que se converter da sua impiedade; nem o justo, pela justiça, poderá viver no dia em que pecar (Ez 33.12). Somos cartas de Cristo e jamais podemos errar!

Faraó se sentia o dono do Egito, um país com grande poder, por isso tinha a obrigação de ser exemplo para todos. Ao saber que Sara era mui formosa, ele a quis como esposa e, ao ouvir que o homem que andava ao seu lado era seu irmão, achou que ela era mais uma que poderia fazê-lo feliz. Porém, coisas tremendas logo começaram a afligir esse rei e seus familiares. Após indagar, descobriu que Sara era casada.

Ao pecarmos e não nos arrependermos, as maldições aumentam a sua ação em nossa vida. Caso não tomemos a decisão certa, veremos que não se brinca com o Senhor. Há um relato de um homem que, ao assistir a um culto em seu país, começou a chorar de repente e contar que, alguns anos antes, roubara um porco de um vizinho e, naquele momento, só via o animal diante dele.

Quando alguém comete iniquidade e não a confessa ao Senhor, abre a porta para o diabo entrar e fazer a sua destruição. Alguns acham que o erro não deve ser revelado à pessoa prejudicada, e sim apenas ao Senhor, que concede o perdão ao pecador, para que o diabo não atue mais na vida dele. Ninguém tem licença para pecar; porém, se isso acontecer e confessarmos os nossos pecados, ele [Deus] é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça (1 Jo 1.9).

Bem-aventurado é aquele cujo pecado é descoberto e publicado, pois, ao mostrar arrependimento, é perdoado. Agora, se o mantiver escondido, enfrentará o Juízo eterno e, então, poderá ser enviado para as trevas exteriores. Fazendo o certo diante do Senhor, essa pessoa voltará à comunhão com Ele. Se ela sofrer a punição exigida pela lei, voltará a desfrutar da paz de Deus.

Faraó se desesperou ao ver as grandes pragas enviadas contra ele e sua casa. Isso ocorreu porque ele não tinha autorização para tocar na matriarca da família de Jesus. O rei chegou perto do ilícito, que lhe custaria a vida no lago de fogo e enxofre. O Senhor ordena: Não toqueis nos meus ungidos e não maltrateis os meus profetas (Sl 105.15). Ouça e atenda!

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares