Em uma de Suas parábolas, Jesus explicou a justificação, contando um caso ocorrido entre dois indivíduos que julgavam amar a Deus e oravam. Esses homens estavam no mesmo local, mas tinham propósitos diferentes na oração. Infelizmente, muitas pessoas não vigiam e mostram inclinadas a práticas erradas, principalmente quando clamam. Ora, antes de começarmos a orar corretamente, devemos consultar a Palavra para vermos se estamos agindo de modo equivocado ou não!

Alguns oram para se mostrarem espirituais, mas, na verdade, buscam algo lucrativo com seu ato. Por que fazem isso? Parecem santos e fiéis a Deus, mas vemos casos de verdadeiros fariseus em nosso meio. Por que alguns se deixam levar pelas tentações até mesmo quando estão em oração? Por certo, não sabem do conhecimento do Todo-Poderoso em relação a tudo o que acontece? (1 Cr 28.9).

Muitos agem como loucos, sem se importar com nada. O homem corre atrás de dinheiro e faz de tudo para obter o máximo possível. Para isso, há quem minta, chore e jure por qualquer coisa, até conseguir enganar alguém. Esse indivíduo tem prazer em iludir os outros. Como ele ficará diante do Juiz da eternidade, no Dia do acerto de contas? (1 Ts 4.6).

Dos dois homens que oravam no mesmo horário e local, de acordo com a narrativa do Mestre, descobrimos que tinham necessidades e desejos distintos. O primeiro orou como um fariseu moderno: O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou, porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano (Lc 18.11). Ele se autointitulava irrepreensível, mas Deus não o via assim;

O outro era um coletor de impostos e, pelo Espírito do Senhor, estava debaixo da convicção de ter pecado, a fim de se voltar para o bem: O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador! (Lc 18.13). Quem Deus diz que somos é o mais importante, não o que sentimos sobre isso, nem o que pensamos alcançar, porque o Senhor garante a nossa vitória: ser justificado!

As pessoas ganhariam mais do Pai celestial se permitissem que Ele as dirigisse no bom caminho e fizessem a vontade dEle. Estamos em uma espécie de teste para irmos ou não para o Reino dos Céus. Quem não for para o Reino do amor divino, certamente, irá para o reino da maldade (Jo 3.36). Só esse fato já devia servir para todos buscarem socorro ao lado do Senhor, obedecendo à Sua Palavra. Cuide-se agora!

O nosso trabalho será bem-sucedido quando conseguirmos levar o povo aos pés de Jesus, e o nosso coração se rejubilará ao dar a Deus o fruto pretendido. Ele nos envia para anunciarmos a todos o conhecimento da salvação em Cristo!

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares