Antes de o Senhor ter “desamparado” Judá, que seguia a mesma trilha usada pelo reino de Israel, o profeta Jeremias anunciou que seu povo seria enviado para a Babilônia, onde passaria por uma reeducação tremenda. Judá estava sob o engano das riquezas, pois a sua terra estava cheia de prata e ouro, e dos costumes do Oriente. Como aceitar os descendentes de Davi agindo daquele modo?

Além dos costumes do Oriente, os habitantes de Judá imitavam os filisteus, eternos inimigos que o diabo usava para perturbar a paz de Israel, especialmente durante o reinado de Saul, o primeiro rei da nação. Os filisteus eram idólatras e agoureiros e contaminaram os filhos de Jacó, por isso estes seriam enviados ao exílio, a escola que Deus preparara para os filhos mal educados. Vigie!

No território de Judá, ouviam-se diversas histórias de pessoas que prosperaram e dos seus grandes tesouros. Havia cavalos e carroças por toda a parte. Parece que o demônio que agia na época é o mesmo que, hoje, faz as pessoas darem a Mamom o seu coração, deixando de buscar a Deus para enriquecer (Mt 6.24). Para onde elas irão após a morte? Só o Senhor o sabe!

No antigo reino de Davi, ídolos eram vistos e adorados. O povo havia perdido o temor a Deus e se inclinado diante de imagens de demônios, que nada podiam fazer por ninguém. Com isso, o diabo era adorado nas suas mais estranhas expressões. Enquanto isso, diminuía o povo que era do Senhor e se esforçava para fazer a Sua vontade. Porém, os praticantes da Palavra davam bom testemunho e serviam de exemplo para outros; alguns deles foram levados para o cativeiro. Nabucodonosor soube escolher a fina flor da sociedade judaica para servir no seu palácio.

Quando Jesus vier buscar a Sua Igreja, subirão com Ele somente os que nasceram de novo e deram o bom exemplo. Os que praticaram iniquidade não irão com Ele (Mt 7.22,23). Já quem privilegia a fortuna, em lugar da santidade e de uma vida com Deus, não imagina que está perdendo o melhor e se desesperará no Juízo.

Como um israelita, que dizia temer o Senhor e tinha as Escrituras, poderia se inclinar diante de um ídolo inútil e não se sentir enganado pelo diabo? Hoje, como pode um cristão, conhecido pelo amor a Deus, reverenciar as obras das próprias mãos? Será que nunca conheceram o Altíssimo? Quem se entregar aos ídolos não irá com Cristo para os Céus. Aqueles que estão no pecado gritarão que estão sendo injustiçados, mas serão ignorados. Pobres vidas!

No pré-exílio babilônico, os israelitas iam ao campo e cortavam uma árvore. A metade dela era usada como lenha, para fazer fogo e cozinhar o alimento. Com a outra metade, faziam um ídolo, prostravam-se diante dele e o invocavam como o seu deus. Assim, assinavam a sua condenação diante do verdadeiro Deus. O mesmo tem ocorrido com muitos que perderam o juízo, abandonando o Criador e Salvador. Não faça isso. Ame o Senhor!

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares