Seremos melhores no uso da fé, da autoridade e do poder que nos foi dado quando as mãos do Senhor operarem em nós como faziam em Jesus. Cristo sabia que o Pai depositara o poder em nossas mãos. No entanto, ainda somos inconstantes como as crianças: ora estamos alegres, ora choramos, porque algo saiu do previsto. Podemos ser instrumentos de Deus da mesma maneira que o próprio Mestre foi. O Messias nos deixou o exemplo de como viver na Terra.

Precisamos ensinar ao povo a ser destemido e a praticar a fé, assim como o Salvador fazia diante do Pai. Cristo não Se apressava para socorrer ninguém, pois sabia que o toque divino lhe mostraria o tempo certo de agir: Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma; como ouço, assim julgo, e o meu juízo é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade do Pai, que me enviou (Jo 5.30). Ore!

Devemos aprender que o Pai depositou em nossas mãos o necessário para cumprirmos o nosso ministério com excelência. Por isso, não temos de ficar repetindo sempre: “Ajuda-nos”, “Socorre-nos”. Afinal, Ele espera de nós o mesmo que esperava de Cristo, guardadas as devidas proporções. O Senhor nos deu tudo o que diz respeito à vida e à piedade (2 Pe 1.3). Cumpre a nós lançar mão desse tremendo potencial!

Como termos a certeza de que pregamos conforme aprendemos na Bíblia por intermédio do Espírito Santo? Permanecendo estritamente nas Escrituras Sagradas. Nunca se deixe enganar pelo diabo; aja conforme o Altíssimo lhe revela na Sua Palavra. Viver a fé em Cristo nos realiza na esfera pessoal e, principalmente, na espiritual. Deus é fiel!

Lembre-se: vivemos pela fé, e não por sonhos, desejos ou interesses pessoais (2 Co 5.7). O Senhor nos guiará em toda a Verdade, porém temos de dar os passos. É nossa culpa se os enfermos não são curados, os perdidos não se convertem, e os membros da congregação não prosperam, porque não sabemos desafiar essas pessoas, a fim de que tomem decisões pela fé. Vamos mudar esse cenário?

Se sempre falarmos e agirmos da mesma forma, obteremos os mesmos resultados. Não adianta dar a Deus a mesma resposta; devemos empregar os nossos dons para dobrar o número de pessoas salvas, curadas e decididas a realizar a obra como servos de verdade. Nossa missão é cuidar das ovelhas do Pai, levando-as aos pastos verdejantes, junto das águas tranquilas, e a saborear o banquete na presença de seus inimigos (Sl 23). Façamos a obra!

Jesus sabia tudo sobre Si mesmo e sobre nós. O que sabemos de nós e das nossas ovelhas? Estamos edificando famílias para o Altíssimo, ou gastamos o nosso tempo falando de derrotas? A nossa congregação precisa ser próspera, sadia e vitoriosa. O povo é o retrato do seu pastor. Não seja influenciado por conversa alguma, apenas creia na Palavra!

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares