Ao criar o mundo invisível e o visível, Deus, perfeito em tudo o que pensa, já havia gerado Seu Filho seria o Expoente da Sua capacidade. Por isso, podemos dizer: “Tal Pai, tal Filho”. O Altíssimo Se agradou de que a Sua plenitude habitasse no Filho (Cl 2.9). Assim, Jesus pôde dizer de Si mesmo: E quem me vê a mim vê aquele que me enviou (Jo 12.45).

Deus também nos criou à Sua imagem e semelhança (Gn 1.26), mas Adão se perdeu ao comer do fruto proibido (Gn 3). O homem caiu em pecado e ficou destituído da glória divina (Rm 3.23). Porém, o Pai não deixou que o destino do ser humano fosse ficar eternamente separado dEle. O Altíssimo planejou a nossa salvação, mas, para que essa obra fosse realizada, foi necessário o sacrifício de alguém sem pecado. A escolha recaiu sobre o Filho de Deus, o único que era perfeito como o Pai!

Por intermédio de Jesus, não somente a justiça divina foi satisfeita, mas o autor do mal também foi destituído da autoridade roubada do primeiro casal, quando este desobedeceu a Deus. Talvez (e aqui deixo a minha suposição), no devido tempo, fosse dado a Adão e Eva o direito de comer do fruto. Diante do Senhor, vale muito a observância da Sua Palavra.

Assim, como planejado, o Rei nasceu em Belém de Judá, segundo o profeta, por inspiração divina, revelou: E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade (Mq 5.2). Como os líderes religiosos de Israel não viram o erro que cometeram ao recusar Aquele que cumpriu as exigências da Palavra?

Hoje, muitos judeus continuam rejeitando os escritos bíblicos que apontam para Jesus como o Messias enviado por Deus para salvar o homem do pecado. Ele, de boa vontade, cumpriu exatamente tudo o que foi anunciado a Seu respeito na Lei e nos Profetas. Um dia, esse povo, que teve um berço santo, há de reconhecê-Lo e, então, falará sobre Ele melhor do que falamos hoje (Rm 11.26). O ramo do tronco de Jessé reverdecerá (Is 11.1), e o Cordeiro de Deus imolado na Páscoa será apontado como o verdadeiro Salvador deles!

Já temos reconhecido Jesus como o Messias, o Enviado de Deus que não Se acovardou diante do sofrimento e da morte, e morte de cruz, pelos quais passou para nos tirar das mãos do diabo (Cl 1.13). Toda a plenitude divina habita em Cristo, por isso Ele disse aos discípulos: Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai? (Jo 14.9). Será lindo quando todos O confessarem!

Você pode me perguntar: “Como podemos obter o melhor de Deus?”. Aceitando Jesus como Salvador e Senhor, como a Bíblia ensina. Assim, terá o poder de ser feito um filho de Deus. Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que creem no seu nome (Jo 1.12). Muitos ainda aguardam o tempo em que, pela ação do Espírito Santo, o véu que esteve sobre a cabeça de Moisés será tirado, de modo que vejam que, de fato, Cristo é o Senhor (2 Co 3.13-16).

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares