A caminhada dos israelitas pelo deserto foi planejada por Deus. Ele os alimentou com o Pão celestial, para que se mantivessem de pé e tivesse as forças renovadas para as batalhas que travariam e, por certo, venceriam. Nós temos de comer do Pão concedido pelo Senhor ao lermos e ouvirmos a Sua Palavra (Lc 4.4), pois esse alimento nos fortifica para as adversidades das quais precisamos sair vitoriosos.

Os israelitas foram ensinados a guardar com diligência as suas almas, para não darem o mau exemplo e criar imagens de coisas que Deus não lhes mostrou e não existem. O Altíssimo conhece o perigo que imagens de escultura trazem. Por trás delas, há espíritos maus que se intitulam do bem, mas nos cegam e preparam para a derrota final no último Dia (1 Co 10.19-21). Fuja deles!

Quem for desleixado com a própria alma, deixando de examinar tudo o que ouve dos púlpitos de muitas congregações, verá o quanto é prejudicial desobedecer a Deus. Apesar de sermos salvos pelo sacrifício de Cristo no Calvário, estamos suscetíveis às tentações e, por isso, somos orientados a termos cuidado, investigando o que nos falam sobre a vontade divina.

O diabo sabe que não pode nos tocar (1 Jo 5.18), mas, assim como tentou Cristo (Mt 4), ele vem com as suas ofertas, e muitos, infelizmente, deixam o caminho da cruz e se enveredam nas trilhas da maldade infernal. Quem não conserva a sua alma, poderá vê-la possuída pelas forças das trevas. Precisamos vigiar e orar, a fim de não sofrermos com as tentações que surgem para nos separar de Cristo, nosso Senhor. Façamos a nossa parte!

Na época de Moisés, Deus falou com os israelitas no meio do fogo, quando o monte tremia e fumegava. Eles ficaram com medo de que alguma coisa ruim pudesse lhes acontecer. Naquele dia, o Altíssimo e Senhor absoluto fez com eles uma Aliança que continha promessas e obrigações, e eles se comprometeram a fazer a parte deles (Êx 19). Na Nova Aliança feita por Jesus com todas as pessoas que O aceitam como Salvador e Senhor, é necessário crer nEle e obedecer aos Seus ensinamentos (Jo 14.21), afastando-se das mentiras religiosas.

Estamos rodeados das promessas do Senhor, as quais serão cumpridas sempre que precisarmos da Sua intervenção. Com elas, jamais tropeçaremos nos obstáculos colocados pelo maligno para nos tirar da caminhada de paz e vitória. Fazemos parte do grupo de discípulos do Mestre, com a incumbência de anunciar a Boa Notícia a quem deseja ser feliz para sempre. Em Cristo, somos mais do que vencedores (Rm 8.37)!

Guardando a sua fé, você mantém a sua alma pura. Não foi isso que o apóstolo Paulo fez? Ele combateu o bom combate, acabou a carreira e guardou a fé (2 Tm 4.7). A fé é a nossa ligação com o Pai celestial. Por isso, não a abandone, e seja bem-sucedido sempre!

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares