As pessoas más começam a errar no instante em que procuram maneiras de nos prejudicar na Lei de Deus. Quando perceberem, já estarão derrotadas. O Senhor prometeu defender Abraão, dizendo: E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra (Gn 12.3). Ao falarem contra o servo de Deus, mostraram que as suas intenções jamais foram boas.

As palavras do homem não devem ser levadas em conta, pois refletem o que está em seu coração, que é mau. Por isso, seus planos nunca chegam a um bom resultado. Os projetos feitos conforme a vontade humana são falhos, mas tudo o que aprendemos na Palavra de Deus nos traz bênçãos e nos prepara para a eternidade nos Céus (Jr 17.9,10). O Evangelho está disponível a todos, com o propósito de livrá-los do castigo eterno; ainda assim, a maioria das pessoas está enganada e presa nas mãos do diabo (Rm 1.16).

A Bíblia ensina que, mesmo quando a pessoa se esforça para fazer o bem, o pecado ainda corrompe o seu interior: Se, vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhe pedirem? (Mt 7.11). Segundo a Palavra do Senhor, não existe ninguém justo na Terra: Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer (Rm 3.10).

O plano para incriminar Daniel era bem elaborado, mas não poderia prosperar contra ele, porque já nascia de um mau propósito. Jamais podemos tramar algo para prejudicar alguém, pois os que pertencem a Deus não se deixam enganar pelo inimigo (Pv 28.10). Com a direção do Senhor, devemos planejar maneiras de nos aproximar dos perdidos e anunciar-lhes a mensagem que transformará a vida deles. Seremos vitoriosos se usarmos somente as armas da justiça do Alto. O lema é: ajudar e nunca prejudicar!

Após se esforçarem para encontrar alguma falha no príncipe que servia à Verdade, aqueles homens concluíram que só poderiam acusá-lo em algo relacionado à Lei de Deus. Então, decidiram arquitetar um plano. Como de costume, Daniel orava ao Senhor três vezes por dia. Percebendo isso, os seus opositores, influenciados pelo diabo, convenceram o rei a decretar uma lei que proibisse qualquer pessoa de fazer petições a outro deus, exceto a ele.

Há pessoas que examinam as Escrituras com a intenção de encontrar algo que possam usar contra os servos de Deus. No entanto, por mais que procurem, nada acharão, porque quem é fiel ao Pai celestial não é ensinado a fazer o mal. As autoridades elaboraram o decreto, e o rei o assinou exatamente como desejavam, acreditando que poderiam matar Daniel. Porém, não sabiam que quem realiza a obra divina não pode ser incriminado, porque o Altíssimo revela a Sua justiça (Pv 4.14-19). Além disso, Ele absolve e perdoa àquele que trilhou o caminho errado, mas se arrependeu (Is 55.7).

Aqueles homens agiram conforme o diabo os inspirou, sem imaginar o que aconteceria depois. Todos os que servem ao inimigo serão descobertos e, por praticarem o mal, serão julgados pela Lei de Deus, não alcançando perdão (1 Co 6.9,10; Ap 21.8). Já os que praticam o bem serão preservados, assim como ocorreu com Daniel, cuja história vale a pena conhecer em detalhes.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares