Davi foi instrumento de Deus para mostrar o carinho que o Senhor teve por Gileade, que, apesar de ser parte da tribo de Manassés, era símbolo da Nova Aliança de Cristo com a humanidade. Lá, havia a cura pelo bálsamo; no Novo Concerto, passou a ser por meio das feridas de Jesus, quando nossas doenças foram sofridas pelo Salvador (1 Pe 2.24). Deus é Onisciente, por isso devemos ficar atentos às revelações da Sua santa Palavra!

A terra era do Senhor, e a cura também, se as pessoas usassem o bálsamo. Hoje, qualquer um é curado se confessar o santo Nome de Jesus: Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor; e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados (Tg 5.14,15). Esse poder cura os enfermos e perdoa-lhe os pecados!

Naquele tempo, as pessoas com problemas de saúde utilizavam o bálsamo de Gileade. A notícia se espalhou de tal maneira que os doentes procuravam usá-lo devido à sua eficácia: E a sua fama correu por toda a Síria; e traziam-lhe todos os que padeciam acometidos de várias enfermidades e tormentos, os endemoninhados, os lunáticos e os paralíticos, e ele os curava (Mt 4.24). Isso pode se repetir hoje?

Jesus nos ordenou curar os enfermos. Uma vez sarados, eles poderão se arrepender de seus pecados e alcançar a salvação à disposição deles. Podemos impactar até o mundo todo, pois a Palavra afirma: Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra (At 1.8).

Há uma corrente de ensinamentos errados que entrou na Igreja logo após os apóstolos terem morrido. Tal pensamento nos instruía a ser “bonzinhos”, dóceis no falar, para que Cristo e a Sua doutrina fossem aceitos. Por volta do ano 150 da nossa era, havia um pregador chamado Montano, o qual foi proibido de usar a fé para curar os enfermos. Os “sábios” ensinaram que a Igreja tinha de deixar o poder de Deus e estudar para refutar os apologistas romanos.

O Império Romano cultuava diversos deuses, demônios adorados como fazedores do bem. Os apologistas tinham instrução e falavam mal da fé cristã, porque o império ao qual serviam era politeísta. Em contrapartida, a Igreja até conseguiu erguer alguns apologistas “cristãos”, que defenderam a fé monoteísta, mas sem a direção do Céu. Na verdade, eles deveriam ter usado a mesma “arma” de Jesus: a operação de maravilhas.

Jesus era a Força da cabeça do Senhor, e não Efraim. Este simbolizava o Cristo que faria as mesmas obras. Além disso, a Palavra é o Legislador: Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o fazeis filho do inferno duas vezes mais do que vós (Mt 23.15). Creia em Deus, faça a vontade dEle e louve-O continuamente!

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares