O homem pecou e permaneceu em inimizade com Deus. Esse foi o seu grande erro, pois, em vez de se arrepender e procurar o Senhor para confessar seus pecados e pedir perdão, Adão preferiu cobrir-se com folhas e esconder-se entre as árvores. Ele não se apresentou até que Deus o chamasse para fora daquele esconderijo e lhe perguntasse se havia comido do fruto proibido. Adão confessou! (Gn 3).

Após ouvir a confissão, Deus começou a preparar a humanidade para a vinda do Salvador (Gn 3.15). Enquanto isso, proveu meios para guardar uma geração de gente piedosa, pois a morte passou a reinar neste mundo que jaz no maligno: No entanto, a morte reinou desde Adão até Moisés, até sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o qual é a figura daquele que havia de vir (Rm 5.14).

O caminho até a redenção seria longo, cheio de altos e baixos. O diabo faria o possível para impedir a vinda do Messias, pois queria manter as pessoas presas ao pecado e levá-las ao sofrimento eterno. Porém, Satanás sabe que não se brinca com Deus. O Pai celestial nos enviou Seu Filho para crermos em Seu sacrifício na cruz. Essa obra anulou a sentença da morte eterna, a nossa separação do Criador. Vigie e ore!

A Lei de Moisés não era o melhor de Deus para o homem, mas, como ainda faltava muito tempo para Cristo nascer, ela ajudaria aqueles que se esforçassem para obedecer aos seus requisitos. Assim, até a vinda de Jesus, vigorava a Lei mosaica, além da doutrina dos Profetas e dos Salmos. Era um preparativo para o Evangelho – a Boa Notícia – que o próprio Messias traria. O melhor estava por vir!

Jesus trouxe a Verdade e a graça, para que quem cresce nEle jamais entrasse em condenação, mas fosse perdoado (Jo 1.17). Sob a Lei ainda não se falava em expiação de pecados, porque o sangue de bois e ovelhas não removia o pecado nem purificava ninguém da culpa (Hb 10.1-10). Quem morria sob a antiga Aliança, crendo que o Messias viria, era levado para o seio de Abraão, mas os que resistiam ao plano divino eram levados para o Hades, a sepultura, e não estavam salvos (Lc 16.19-31).

Ao morrer, Jesus atravessou a “parede” da separação, indo ao local dos mortos que esperavam a Sua vinda, a fim de anunciar que Ele tinha vencido Satanás, despojado as hostes do Inferno da autoridade roubada de Adão, com a qual nos oprimiam. E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo (Cl 2.15). Desde então, a graça e a Verdade vigoram no mundo, pois o próprio Senhor as trouxe!

Essa é a mensagem a ser pregada a todas as pessoas. Sem essa informação sobre a realidade espiritual, elas se tornam meras religiosas e, por não crerem no que foi feito por Jesus em favor delas, irão para a perdição eterna. Urge anunciarmos a Verdade!

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares