O Evangelho não é uma filosofia religiosa para ajudar algumas pessoas a se libertarem das ações do reino das trevas. Segundo o apóstolo Paulo, é o poder de Deus que salva, liberta o homem e lhe dá condições de ser sábio nos assuntos da vida: Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego (Rm 1.16). Então, por que não anunciar com toda convicção o Reino de Deus?

Agindo como Jesus, ministramos a outros as bênçãos que Ele, em Sua morte e ressurreição, adquiriu para nós, quebrando o estigma que havia nas pessoas que não entendiam a razão de Deus enviar Seu Filho: tirar-nos das mãos do inimigo. O Mestre lhes ensinava como a fé as curaria de todo tipo de sofrimento, inclusive dos males que até hoje são considerados irreversíveis. Como resultado, o povo se admirava do maravilhoso poder do Senhor.

Cristo nos instruiu a abrir os olhos das pessoas, inclusive das que nasceram sem a capacidade física de enxergar, como o cego citado em João 9. O Salvador foi enfático: Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar (Jo 9.4). Esse “convém” pode ser entendido como “é necessário que façamos a obra de Deus enquanto estamos por aqui”. Desse modo, não haverá incuráveis nem irrecuperáveis.

Deus nos deu a capacidade de discernir, pela Palavra, a Sua vontade: salvar e curar aqueles que vivem debaixo da opressão maligna. É desejo do Senhor libertá-los para desfrutarem da vida abundante trazida por Cristo (Jo 10.10), inclusive os que já creem nEle, embora muitos vivam longe do plano traçado pelo Pai ao enviar Seu Filho para morrer pela humanidade. Na verdade, tudo já foi consumado na cruz (Jo 19.30). Não faltou sequer o pingo de um i para as profecias se cumprirem (Mt 5.18). Creia!

O Altíssimo quer que os chamados pelo Seu Espírito para Lhe obedecer vejam, tanto com os olhos do corpo quanto com os olhos da alma, e entendam o mistério que esteve oculto desde todos os séculos e em todas as gerações (Cl 1.26), desde a queda de Adão no jardim do Éden. Este é o tempo de anunciarmos a Verdade, e não o de ficar recitando ladainhas que não levam ninguém à libertação. Eles têm ouvido para ouvir (Mc 4.23), por isso precisamos pregar igual a Jesus!

Se falarmos a Verdade, as pessoas compreenderão com o coração e serão curadas, libertas e salvas (Mt 13.15). Mas, se continuarmos com assuntos religiosos, elas não viverão bem, porque praticarão todo tipo de pecado. O segredo é seguirmos o exemplo deixado por Jesus, anunciando o Evangelho e libertando os oprimidos do diabo (At 10.38). Afinal, não foi para isso que Ele veio ao mundo e nós também? Pare de ficar “alisando” demônios; expulse-os usando o poderoso Nome!

O verdadeiro Evangelho pregado sob a unção do Santo Espírito levará o povo a se converter e ser curado. Assim, todos nós ganharemos, pois não haverá mais ladrões, sequestradores e outros tipos de criminosos. Eis aí a solução do mal!

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares