Comparar Deus com o homem é diminuir o Senhor em tudo. Sendo o Criador e Todo-Poderoso, Ele pensa, fala e faz de modo que nunca conseguiremos mensurá-Lo. O Altíssimo tem a resposta pronta para tudo, mesmo antes de um problema surgir. Dos Seus lábios saem a Verdade e a solução para qualquer dificuldade. Ao agir, Ele coloca o Seu poder em ação, e nada pode impedi-Lo de fazer justiça ao necessitado.

O Senhor não pode ser tentado por nada, porque é Deus (Tg 1.13). Isso explica que podemos tê-Lo como o nosso Ajudador tanto em momentos de fraqueza, quando o diabo vem nos convencer a fazer coisas erradas, quanto de fortaleza, ao sermos tentados a pensar que podemos fazer alguma coisa sem Ele. A nossa força não é física, nem vem da sorte, mas é o próprio Deus que Se oferece para nos ajudar a sair das crises.

Quando enviou Seu Filho ao mundo, Deus queria nos libertar do reino da morte. O Altíssimo escolheu o Seu melhor, Jesus, para nos tirar da perdição eterna causada pelo pecado de Adão. Ao morrer na cruz do Calvário, Cristo pagou o preço mais alto, derramando o Seu puro e inocente sangue, a fim de que o diabo nunca mais pudesse nos reivindicar. Agora, somos realmente livres de qualquer dívida ou acusação (Cl 2.13-15).

O Filho era o Verbo de Deus, o qual executou as ordens que o Pai deu no início de tudo, quando o mundo material foi criado. A Bíblia afirma: No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez (Jo 1.1-3). A Palavra Se encarnou e nasceu Jesus, o Emanuel, Deus conosco, que veio nos salvar.

Por inspiração do Espírito Santo, o apóstolo João cunhou a frase que mostrou ao mundo o Deus real, a própria Verdade encarnada (Jo 14.6). Cristo é o Salvador bendito que veio e, um dia, voltará para nos tirar dos envolvimentos malignos e nos levar ao Céu. O Altíssimo nos abençoará, redimindo-nos da queda eterna. Aqueles que aceitam Jesus como Salvador e Senhor recebem o poder para se tornar filhos de Deus (Jo 1.12).

Jamais duvide das declarações do Pai celestial a seu respeito. Até hoje, não houve nem haverá uma só declaração dEle que tenha ficado sem a justa recompensa. Em Cristo, tais promessas tem o sim e o amém, para a glória de Deus (2 Co 1.20). Ao morrer na cruz, o Salvador fez o que devia ser feito; agora, é só receber o testemunho do Pai encontrado nas Escrituras. Desse modo, a fé alcançará o seu coração e, com ela, virá o cumprimento do que foi dito.

Quando você entender que certa promessa lhe diz respeito, creia nisso, porque, na verdade, é o Pai confirmando-a em seu interior. A seguir, reivindique-a, determinando a saída do mal da sua vida, para que nunca mais volte (Jo 14.13). As revelações do Senhor se realizarão!

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares