Deus designou Moisés como líder de Israel, a fim de fazer a vontade divina nos seus dias com temor e respeito total. Da mesma forma, aqueles que hoje recebem a direção do Céu para levar adiante a obra, jamais podem deixar de cumprir tal missão. Os problemas sempre surgirão para nos parar ou diminuir o trabalho confiado a nós, mas, se buscarmos orientação bíblica, veremos que o Senhor pensou em tudo.

Em cada geração, o Altíssimo chama pessoas para fazerem a sua parte na grande obra dos Céus. Somos continuadores de um trabalho que exige consagração absoluta dos que são postos no comando, enquanto o poder de Deus dirige a parte celestial. Não podemos permitir que as tentações interrompam a realização do nosso propósito, pois isso seria insensatez. Nada é mais importante do que nos mantermos fiéis ao legado dos servos do passado.

Sob a direção do Senhor, Moisés estabeleceu o ministério dos juízes, responsáveis por ouvirem as queixas das pessoas e, com a sabedoria concedida pelo Todo-Poderoso, julgar quem estava certo ou errado. Eles só seriam bem-sucedidos se ouvissem os argumentos e fizessem o julgamento com parcimônia e respeito a Deus em primeiro lugar. Ele conhece a origem de todas as coisas. Ser imparcial é uma obrigação de quem é colocado para solucionar demandas (Fp 2.3 – ARA). Ouça o Senhor!

Ninguém julgará corretamente se não estiver em comunhão com o Altíssimo. Ele jamais permitirá que um juiz se deixe influenciar por alguém que, aos olhos dEle, não é o dono do direito. Os operadores da Justiça não podem deixar que a mentira, ou algum tipo de agrado, leve-os a agir injustamente com quem está sofrendo opressão. Libertar os oprimidos é servir ao Senhor com todas as probabilidades de ter executado o direito. Ser verdadeiro no estrito sentido é nosso dever (Mt 5.37).

Se as pessoas colocadas para julgar não agem de modo certo, não é nosso problema. Os juízes de ontem, os de hoje e os de amanhã devem estar cientes de que se assentarão no tribunal de Cristo: Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal (2 Co 5.10). Será maravilhoso o dia em que os olhos do Senhor, que são como chamas de fogo, serão colocados dentro dos nossos.

O médico não deve medir esforços ao tratar dos doentes. Do mesmo modo precisam agir o juiz e o ministro do Evangelho. Todas as pessoas, nas suas atividades, têm de se esmerar para agir com retidão, pois, para isso, elas foram colocadas nas suas posições. Nada substitui o melhor e esse deve ser o alvo de quem aceitou a tarefa que assumiu. O nosso lema deve ser: “Não ao erro”, porque Deus é sábio e nunca falha.

Somos privilegiados nas funções que ocupamos. Por isso, é nosso dever não aceitar subornos nem tirar vantagens de pessoas, e sim, principalmente, respeitar o próximo como gostaríamos de ser respeitados. Que você continue a praticar o bem!

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares