O rei do Inferno tomou um pobre coitado e o fez agir de modo descontrolado, para, como sempre, aterrorizar os moradores de Cafarnaum. Ninguém conseguia lidar com o tal homem, pois o mentiroso o fazia ser temido. Ele se portava violentamente, agindo com forças sobre-humanas para se mostrar invencível. Jesus foi à sinagoga, onde o homem estava, justamente para libertá-lo de todo o mal!

No início do meu ministério, fui muito usado pelo Senhor na libertação de pessoas possessas por espíritos malignos, enviados pelo diabo. Pode-se dizer que foram milhares de casos de libertação de indivíduos que, antes, eram dominados pelas trevas. O importante é que todos ficaram livres. O Nome de Jesus é a única arma capaz de expelir os demônios.

As ações do homem possuído deixavam claro quem o dominava. Ninguém ficava em paz perto dele. Jesus Se dirigiu exatamente para aquele local. Ao ver o Mestre, o endemoninhado correu em Sua direção, gritando como uma fera contra Aquele que veio para derrotar todo o poder infernal. Estudemos as três frases que revelam sua estratégia para tentar enganar Jesus.

A primeira foi: Ah! Que temos contigo, Jesus Nazareno? O diabo usou aquele endemoninhado para tentar convencer o Salvador a nada fazer; afinal, não era problema do Senhor. Nunca tente dialogar com os demônios, pois, tendo sido anjos que caíram na mentira de Lúcifer, possuem grande força. O maligno quis dizer que aquilo era só uma obra dele e tinha direito de operar ali!

O demônio não sabia que Jesus veio para desfazer as obras do mal, como João falou: Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo (1 Jo 3.8b). Ora, todas as obras do diabo já foram destruídas. Agora, a força da incredulidade é que o faz continuar afligindo as pessoas com doenças e levando muitas a cometerem atos terríveis. Satanás foi derrotado totalmente na cruz (Cl 2.15 – ARA).

Depois que viu que a sua primeira tentativa de iludir Jesus não funcionou, o adversário tentou o segundo golpe, dizendo: Vieste destruir-nos? Ele sabia que, um dia, o Filho de Deus o venceria, mas indagou-Lhe se tinha ido ali para destruí-lo antes do tempo. De novo, Cristo ouviu o que ele dissera e nada lhe respondeu, pois sabia que o inimigo queria dialogar para semear engano. O Salvador veio como homem e, por isso, poderia ser mais fraco do que ele? Certamente, não!

A terceira tentativa era fazer o Mestre ficar confuso, pois, como Santo de Deus, Ele não poderia estar aqui, pois o lugar de Deus é o Céu: Bem sei quem és: o Santo de Deus. Jesus Se encarnou, era humano como qualquer um de nós, por isso podia destruir as obras do Inferno (Jo 1.1-14). Ao ver os seus argumentos caindo por terra, a legião de demônios saiu do homem, o qual foi liberto e restaurado.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares