Após nos convertermos a Cristo, há um período de transformações, no qual o Santo Espírito nos convence dos erros do passado, a fim de mudar a nossa vida: E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça, e do juízo: do pecado, porque não creem em mim; da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais; e do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado (Jo 16.8-11). Deus é bom, fiel e clemente!

Tudo o que o Altíssimo nos fala está na Sua Palavra. Ela é nossa regra de fé e prática, para dar a salvação e confirmá-la a nós. Deus é o Espírito da Verdade, por isso devemos sempre dar atenção ao que Ele nos mostra nos escritos dos profetas e das demais pessoas usadas para nos revelar o caminho do Céu. É o tempo de ouvirmos o Senhor para o nosso bem!

Não sabemos o que deve ser tirado de diante dos nossos olhos. No entanto, saberemos quando a voz de Deus nos convencer. Ela fala suavemente, mostrando onde e como pecamos; por isso, é necessário nos sujeitar a tudo o que o Pai de amor nos diz. Do contrário, as boas obras não se realizarão (Ef 2.10). A verdade é que a maioria de nós não vive debaixo das bênçãos, e o diabo ainda tenta nos persuadir de que não há erro algum nisso.

Um dos erros que cometemos é deixar a amargura, a tristeza incontrolável, assumir o nosso coração e nos fazer sentir os mais miseráveis. Quando estamos debaixo desse jugo, não sentimos prazer em nada e, mesmo tendo a consciência de que não podemos prosseguir dessa maneira, nada nos dá forças para sair dessa condição para trilhar o caminho da fé. Cada um responde de um modo, mas não é bom nos considerarmos inocentes.

Seguida da amargura, surge a ira contra nós mesmos e as pessoas que só querem o nosso bem. Um coração raivoso nos leva a desejar o mal para quem nada tem a haver com a nossa vida e a condenar qualquer um pelo que nos acontece. Porém, o mais grave é não enxergarmos que o problema maior está em deixar de nos assumir em Jesus (Gl 2.20). Quando se está em Cristo, nenhuma amargura nos domina (Rm 8.31,32).

É inconcebível o cristão permitir ser influenciado pelas ofensas provocadas por um filho de Satanás. Quando um servo fiel, encolerizado, parte para atacar o ofensor, o que iniciou as agressões verbais, o final de tal confusão pode ser o pior possível, porque os enfurecidos se tornam escravos do inimigo (Sl 37.8-11). Se o Espírito Santo convencê-lo de que você está saindo da Palavra, aceite o conselho dEle!

É bom estarmos de sobreaviso para não nos envolvermos em contendas, nem nos desgastarmos em discussões, a fim de provar que temos razão. Quanto mais nos afastamos das gritarias, mostramos que somos pessoas do bem. Ninguém sabe o que pode acontecer se todos se exaltarem e partirem para a violência. Seja um pacificador em todo o tempo (Mt 5.5,9)!

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares