Live Painel da Verdade celebra 47 anos do ministério televisivo de R. R. Soares
03/11/2025
Por Carlos Fernandes, do Ongrace
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Celebrada por muitos, temida por alguns, a inteligência artificial (IA), entre tantas funções de auxilio, também pode — e deve — ser vista como uma ferramenta para o evangelismo. A afirmação é de Patrick (Pat) Gelsinger, 64 anos, ex-CEO da Intel, empresa global de ponta no ramo da tecnologia, cujos processadores equipam computadores em todo o mundo. Para o executivo, o sistema global que sintetiza capacidades humanas de comunicação, raciocínio e tomada de decisões é uma realidade que precisa ser conquistada pela fé cristã.
Conhecido por sua postura pessoal alinhada a valores do cristianismo, o executivo tem sido uma das vozes que defende a imersão da Igreja nas novas tecnologias como atitude fundamental para a relevância de sua missão. Segundo ele, os cristãos devem estar prontos para usar a tecnologia para o bem, promovendo o florescimento humano e o desenvolvimento da sociedade. De acordo com Gelsinger, essa visão é fundamental para entender que os efeitos da IA são definidos pelo seu uso.
Após construir uma sólida carreira na Intel, à qual dedicou grande parte de sua trajetória profissional, Pat Gelsinger se afastou da gigante americana no fim de 2024. Embora seja uma das pioneiras na inovação tecnológica, a empresa vinha perdendo espaço no mercado de semicondutores. Nos últimos tempos, o grupo vivenciava uma queda de 50% em suas ações. Diante do quadro, os investidores pressionaram a saída do CEO. Agora, ele está à frente do setor de tecnologia da Gloo, empresa voltada ao setor religioso. O grupo desenvolve sistemas para igrejas e organizações, com foco na conexão entre seus membros e em soluções para otimizar suas atividades.
Em postagens nas suas redes sociais, Gelsinger tem estimulado os cristãos a se envolverem com esse novo universo de maneira aberta, honesta e confiante, a fim de que essa ferramenta sirva, de modo confiável, à humanidade e à fé. O especialista também tem ressaltado a importância da transparência e do licenciamento ético na criação de sistemas de IA. Ele acredita que, se guiada por princípios sólidos, a tecnologia pode ser uma força poderosa para ampliar o acesso à educação e ajudar os mais pobres.
