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A felicidade, além do que se imagina

Por Carlos Fernandes, do Ongrace

Pesquisa mundial revela que o sentimento de felicidade envolve mais questões do que se supunha – Imagem: Maas / peopleimages / Adobe Stock

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Um novo conceito na aferição dos índices de felicidade de uma pessoa ou população tem ganhado forma, causando surpresas. A ideia de florescer (flourishing, no inglês) tem sido o termo usado em pesquisas para medir o nível de satisfação das pessoas com a própria vida. E, eis o inesperado: ter dinheiro e saúde já não mais compõem, sozinhos, o ápice da felicidade. Atualmente, as análises são mais abrangentes e consideram indicadores como bem-estar emocional, propósito, caráter e vínculos sociais, além, de segurança financeira e saúde física e mental.

A primeira grande pesquisa internacional sob essa nova ótica envolveu 200 mil pessoas ao longo de cinco anos em 22 países de todos os continentes. O levantamento, Global Flourishing Study (GFS, sigla em inglês para Estudo de Florescimento Mundial), contou com instituições de referência acadêmica e estatística, como a universidade de Harvard, a empresa de pesquisa Gallup, Baylor University (Texas, EUA) e a organização de tecnologia sem fins lucrativos Center for Open Science. Os questionários continham perguntas como “Quão satisfeito você está com sua vida?”, “Você sente ser significativo o que faz?”, “Qual é o seu propósito neste mundo?” e “Está satisfeito com seus relacionamentos?”, entre outras.

Segundo especialistas, o estudo forma, talvez, o retrato mais completo já feito do bem-estar humano. O país com as pessoas que pontuaram mais alto foi a asiática Indonésia, seguida por Israel, Filipinas, México e Polônia. O top 20 inclui quatro nações africanas à frente da Suécia, Austrália e Alemanha. O Brasil ficou em 15º lugar.

Um detalhe interessante da sondagem é que, embora muitos entrevistados não se considerem religiosos, há um consenso de que não existem outros espaços capazes de substituir o senso de comunidade proporcionado pela Igreja e pelos núcleos equivalentes de fé. O estudo não nega a importância do desenvolvimento do lugar onde se vive nem as facilidades trazidas pelo dinheiro, mas mostra que viver bem vai além de ter mais recursos.

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