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13/05/2025
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Adoção, um ato de amor que transforma vidas

Por Viviane Castanheira, do Ongrace

Imagem: Jade M – peopleimages / Adobe Stock

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No Brasil, cerca de cinco mil crianças aguardam por um lar definitivo. Embora o número de famílias interessadas na adoção seja maior – aproximadamente 34 mil pretendentes cadastrados, segundo o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA) –, o processo para quem pretende assumir a tutela de um menor é repleto de entraves burocráticos, exigências legais e desafios emocionais. Devido a isso, essa jornada se torna mais longa e complexa, tanto para as crianças quanto para as famílias.

Neste mês em que é comemorado o Dia Nacional da Adoção (25 de maio), Certeza da Vitória relata duas histórias – marcadas por amor, união, propósito e felicidade – de duas famílias que optaram pelo acolhimento.

Um milagre em forma de filhos – Os pastores José Antônio Costa Amorim, 58 anos, e Cleice Maria da Silva Soares Amorim, 48, líderes da Igreja Internacional da Graça de Deus (IIGD) em São Mateus (ES), sempre quiseram ser pais, mas enfrentaram dificuldades de gerar um filho biológico. Após anos de tentativas e muitas orações, eles decidiram seguir o caminho da adoção. “Cremos na provisão de Deus, e a adoção é um milagre do Senhor em nossa vida”, declara a Pra. Cleice, com gratidão no olhar.

José Antônio ao lado da esposa, Cleice Maria, e os filhos Pedro José e Alice Kézia – Imagem: Arquivo pessoal

A trajetória não foi simples: foram dois anos de espera. “Deus nos presenteou com o Pedro José, aos sete anos. Ele foi a realização do nosso sonho”, destaca Cleice, que também é advogada especializada em Direito de Família e Sucessões. Hoje, ele tem 14 anos e ganhou uma irmãzinha. Em junho de 2024, a família foi surpreendida com um telefonema da Justiça, o qual informava que havia a disponibilidade de uma bebê para adoção. “Exultamos de alegria! Quando menos esperávamos, nós nos tornamos pais da Alice Kézia, que hoje está com dois aninhos”, conta a pastora.

Cleice reconhece que a maternidade por adoção é repleta de alegrias, mas também de grandes responsabilidades. “É um ministério, um propósito de Deus. Eu me sinto escolhida e privilegiada pelo fato de o Senhor nos confiar essas crianças para cuidar”, declara a ministra. Ela faz questão de definir o que significou essa mudança da vida familiar. “Não os gerei no meu ventre, mas o Senhor os gerou para mim. Deus é tão perfeito que, até fisicamente, eles se parecem conosco”, completa a mãe, emocionada e orgulhosa.

Santa orientação – A história do casal Sandra Lacerda dos Santos, 52 anos, e Alessandro Garcia dos Santos, 49, também é marcada por fé e um direcionamento vindo do Alto. “No início, ficamos muito tristes ao saber que não poderíamos ter filhos. Porém, após orarmos bastante, o Senhor nos orientou a optar pela adoção”, relata Sandra, acrescentando que ela e o marido seguiram os trâmites legais e entraram na fila do SNA.

Sandra Lacerda e Alessandro Garcia dos Santos com a filha Amanda – Imagem: Arquivo pessoal

Sandra dos Santos relata que os primeiros anos foram de ansiedade, e, com o tempo, a esperança de adotar começou a se apagar. Até que, após seis anos de espera, um clamor – que depois se provou profético – renovou aquele desejo. “O pastor declarou assim: ‘o casal que não pode gerar filhos naturalmente gerará do coração’”, lembra-se Alessandro dos Santos, membro da Igreja da Graça em Votuporanga (SP). Poucos meses depois, o milagre se concretizou: Sandra recebeu o tão aguardado telefonema. “Avisaram que a nossa Amanda, de apenas sete meses, havia chegado”, relembra-se, com a voz embargada. Hoje, Amanda está com 12 anos e é a alegria do lar. “Ela mudou a minha vida”, afirma Alessandro.

SERVIÇO

Para obter mais informações sobre adoção, acesse o portal do Conselho Nacional de Justiça.

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