
Pr. Jamil Riback recebe o título de “Cidadão Maranhense”
27/08/2025Por Carlos Fernandes, do Ongrace

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Um fenômeno natural e pouco visto nos últimos anos chamou a atenção recentemente no mar da Galileia. Este, por sua vez, causou curiosidade em quem passava pela região em razão da cor de sua água. O fato ocorreu no dia 8 de agosto e despertou temores em muita gente, inclusive, em pouco tempo, vídeos e postagens encheram as redes sociais em todos os países. As águas adquiriram um tom de vermelho vibrante que se dissipou nos dias seguintes. No entanto, a mudança na coloração da água se tratava de um processo biológico causado pela ação de micro-organismos vegetais.
Esse tipo de acontecimento é relativamente comum em corpos hídricos de todo o globo, afetando tanto reservatórios de água doce quanto salobra. O tingimento é acarretado pela proliferação de bactérias da espécie Botryococcus braunii. Normalmente verde, a microalga, quando submetida a condições específicas — como o aquecimento do ambiente aquático, a intensificação da luz solar ou a proliferação de material orgânico –, desenvolve pigmentos vermelhos.
Embora chamado de mar, o local é, na verdade, um lago de água doce conectado à Bacia do Rio Jordão. Citado diversas vezes no Novo Testamento, o também chamado Lago de Genesaré ou Kinneret, em hebraico, foi cenário de episódios da vida terrena de Jesus Cristo. Como agosto é mês de alto verão em Israel, as condições climáticas favorecem a ocorrência desse fenômeno, que já foi verificado em anos anteriores. De acordo com o Ministério da Água de Israel, citado pelo jornal The Jerusalem Post, as águas do mar da Galileia permaneceram próprias para consumo e atividades de lazer. Um alívio para os turistas, que fazem questão de aproveitar o local pela importância do ministério de Cristo na região.