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Comia resto de comida de cachorro

Luiz Alberto via demônios no rosto dos pais, tornou-se dependente químico e morou nas ruas

Por Claudia Santos, do Ongrace

Luiz Alberto – Imagem: Rodrigo Di Castro

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Uma criança atormentada, que via criaturas ameaçadoras na fisionomia dos pais. Parece roteiro de um filme de terror, mas isso acontecia com Luiz Alberto dos Santos por volta dos dez anos de idade.

“Eu gostava muito de jogar bola, mas meus pais não deixavam. Em ocasiões assim, espíritos malignos me perturbavam, fazendo com que eu visse meu pai e minha mãe transfigurados. Era como se monstros estivessem estampados no rosto deles, e eu os ouvia dizendo que me espancariam quando eu estivesse dormindo.  Aterrorizado, fugia de casa. Certa vez, fiquei escondido durante quatro dias, deixando-os desesperados”.

Esse tormento espiritual acompanhou Luiz Alberto até os 14 anos. Pouco tempo depois, ele piorou: começou a beber, fumar e consumir outras drogas. Tudo declinou ainda mais quando, um tempo depois, ele se tornou padeiro e confeiteiro e recebeu uma proposta para trabalhar em outro estado.

“Frequentemente, recebia convites para estar em bares onde se tem acesso fácil às drogas. Ali, eu me entregava: cheirava cocaína, fumava maconha e cigarros, além de me embriagar. Quando algum familiar tentava me aconselhar, eu ficava bravo.”

Mesmo à distância, a mãe dele, que conhecia Jesus, orientava-o a procurar tratamento em centros de reabilitação e lhe falava do amor de Deus. “Ela me ligava sempre, mas eu não dava ouvidos. Não aceitava que se metessem na minha vida.”

O abismo se aprofundava: “Vivia perdendo o emprego e, sem salário, não conseguia pagar o aluguel do imóvel onde eu morava. Sem ter como me manter, fui morar nas ruas.”

Em locais públicos, Luiz apanhou de pessoas más e se alimentava de detritos. “Eu revirava lixeiras em busca de comida. Um dia, vi um cachorro comendo uma quentinha que deixaram na calçada. Esperei que o cão ficasse satisfeito e, quando foi embora, fui lá comer o resto deixado por ele.”

A transformação

A história de Luiz Alberto começou a ser reescrita quando ele foi evangelizado na rua. “Senti vontade de conhecer a Igreja da Graça e comecei a participar dos cultos, inclusive das reuniões de Libertação.”

Na Igreja, ele foi aprendendo a Palavra, praticando a fé e se libertou. “Tornei-me membro da casa de Deus e obreiro logo depois. Hoje, sou ministro de louvor na IIGD em Pedra de Guaratiba (Estrada da Pedra – 4652, no Rio de Janeiro). Sou abençoado, pois Deus me salvou e me deu um trabalho e uma família. Sem Ele, não sou nada.”

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