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Como usar o 13º de forma inteligente

Abono salarial pode ser útil para quem quer sair das dívidas e começar 2025 com as finanças em ordem

Por Beatriz Soares, do Ongrace

As ofertas dos comerciantes à disposição dos consumidores são as principais armadilhas no período de final de ano – Imagem: Ilustrativa / Unsplash

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O décimo terceiro salário é uma remuneração que todo trabalhador brasileiro com carteira assinada recebe ao final do ano. Ele é geralmente pago em duas parcelas, conforme a Lei 4.090/1962, sendo a primeira equivalente a 50% do salário, paga até 30 de novembro, sem descontos.

Os 50% restantes são quitados até 20 de dezembro, com descontos de INSS e Imposto de Renda. O valor do benefício é calculado de acordo com os meses trabalhados ao longo do ano. É obrigação do empregador respeitar o prazo exigido para cada parcela.

Ricardo Teixeira, coordenador do MBA em Gestão Financeira da FGV, orienta que, em caso do atraso ou não pagamento do 13º, o empregado deve procurar o setor de recursos humanos da empresa para verificar se houve alguma falha do sistema de pagamento. “Caso se verifique que não existe a possibilidade de a empresa não realizar o pagamento, o empregado pode optar por fazer uma denúncia no Ministério do Trabalho e levar adiante uma ação de recebimento”. No entanto, ele explica que o melhor é sempre procurar um acordo com a empresa e ressalta também que, diante dessa situação, vale a pena avaliar o interesse em permanecer na empresa.

Como usufruir do direito de maneira inteligente

Ter um bom planejamento para a utilização desse dinheiro é fundamental, já que as festas de fim de ano induzem o aumento dos gastos. O momento exige ainda mais controle financeiro devido às obrigações financeiras de início de ano, que vêm logo após o período festivo.

A prioridade dos devedores é usar esse salário para quitar as dívidas, caso elas existam. Embora o mais adequado seja ter gastos financeiros que caibam no orçamento mensal, o 13º pode ajudar o trabalhador a ter um “respiro” com as contas.

Para Ricardo Teixeira, o ideal seria poupar esse 13º salário como uma reserva. Para aqueles que já fazem essa economia, o abono pode ajudar a alavancar esse volume de recursos. O economista fala também sobre a importância de ter um planejamento: “Logicamente que as pessoas gostam de pensar no 13º como aquele alívio de final de ano, então, nesse caso é bom planejar como vai gastar”. A orientação é que você planeje o que pretende agora, neste final de ano, mas também o que esse dinheiro poderia render como satisfação no futuro.

Atenção às armadilhas financeiras

As práticas de educação financeira podem se tornar uma ferramenta de concretização de sonhos – Imagem: Ilustrativa / Unsplash

As compras de final de ano são sempre a primeira opção das pessoas ao pensarem no décimo terceiro. Presentes de Natal, ceia, viagem de fim de ano, tudo isso pesa no bolso do brasileiro. Por isso, é fundamental ter as compras bem planejadas, se possível, com meses de antecedência.

Ricardo afirma ainda que as ofertas dos comerciantes à disposição dos consumidores são as principais armadilhas no período de final de ano, já que, culturalmente, a população encara como um tempo em que deve estar muito feliz, e isso leva ao rompimento de barreiras de gastos adquiridos durante o ano. Portanto, é preciso sempre ter um planejamento para que o consumo não exceda a capacidade de pagamento. “Não vale a pena se divertir muito no final do ano e começar o ano seguinte endividado”.

Os cuidados financeiros não significam que não devemos celebrar o Natal e o Ano Novo com a família, mas o ideal é planejar para usufruir o máximo possível desse investimento.

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