Dólar sobe e Bolsa cai após anúncio de Haddad de recuo em alíquotas do IOF
09/06/2025
Após Copa no Brasil, seleção abandona cidades que não foram sedes
10/06/2025
Por Carlos Fernandes, do Ongrace
COMPARTILHE
Apresentar o currículo é um momento cheio de expectativas e de nervosismo. Quem já passou por isso sabe que a esperança de obter um emprego e a insegurança gerada pela condição de desempregado se misturam no momento de listar as credenciais acadêmicas e as experiências profissionais a um possível empregador. Por isso, estar atento e ser criterioso e, sobretudo, honesto na elaboração do texto curricular é decisivo para conquistar a vaga.
Especialistas em recrutamento afirmam que um bom currículo transmite confiança e gera uma primeira impressão positiva. Mas exagerar – ou pior, mentir – não funciona. Recrutadores experientes identificam discrepâncias ou exageros em currículos por meio de uma série de métodos, como entrevistas comportamentais, verificações de referência detalhadas e testes de habilidades práticas, explica Daniela Bertoldo, mentora de carreira e autora do livro Você brilha quando vive sua verdade.
Segundo o Índice de Confiança Robert Half (ICRH), que monitora o mercado de trabalho, cerca de 70% dos recrutadores já descartaram candidatos por informações falsas ou inconsistentes no currículo. Por outro lado, quem apresenta suas reais competências e age com transparência tende a se destacar nos processos seletivos.
Os especialistas dão algumas orientações para a formatação do currículo. Esse documento é o cartão de visitas do candidato. Assim, deve demonstrar organização, competência, clareza e linguagem impecável. Por isso, revisá-lo é uma obrigação. Além disso, não deve ultrapassar duas páginas e precisa indicar, logo de início, dados pessoais relevantes, como nome, idade, estado civil e endereço completo, além de contatos telefônicos e virtuais.
O texto precisa explicitar também a formação acadêmica, que, por sua vez, deve ter conexão com o cargo pretendido, seja de nível Básico, seja Técnico ou Superior. A inclusão do nível de proficiência em língua estrangeira é uma decisão acertada, mas o candidato precisa estar ciente de que essa informação será checada em prova específica ou entrevista de conversação. Outro ponto importante, a clareza em relação às experiências anteriores é essencial: as empresas têm recursos para checar sua trajetória profissional e os motivos de demissões passadas.
