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22/05/2025Por Carlos Fernandes, do Ongrace

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Um misterioso e proibido espaço de culto a Dionísio foi descoberto em Pompeia, no sul da Itália. A estrutura, que lembra um templo, é sustentada por colunas e adornada com afrescos que representam o deus grego do vinho, das festas e da fertilidade. O lugar, que nem deveria ter existido pelas leis daquela época, foi descoberto em março.
Especialistas acreditam que, no espaço recém-revelado, ocorriam festas imorais, regadas a muita bebida. Por essa razão, a prática desses rituais foi proibida no ano 18 a.C pelo Senado romano. Porém, as chamadas “bacanálias” – que se referem a Baco, o correspondente romano a Dionísio –, continuaram a ser celebradas clandestinamente.
Na mitologia, Dionísio era filho de Zeus, o maior deus do Panteão da Grécia, e de Sêmele, uma mulher mortal. Quase sempre, a divindade era representada por uma figura humana segurando uvas e taças de vinho.
Acredita-se que a pintura revelada foi feita em 40 a.C. ou 30 a.C. A descoberta fornece outra visão dos rituais dos mistérios de Dionísio, aponta Alessandro Giuli, ministro do Patrimônio e das Atividades Culturais da Itália, acrescentando: É testemunho extraordinário de um aspecto da vida no Mediterrâneo clássico, amplamente desconhecido.