
Aumenta o cerco à diabetes
08/07/2025Por Carlos Fernandes e Viviane Castanheira, do Ongrace

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Uma distância de 300 km pode ser longa ou curta, dependendo do ponto de vista e das motivações do viajante. No caso do aposentado Geraldo Soares Cardoso, 86 anos, o percurso entre a cidade mineira de Peçanha e Belo Horizonte (MG), nem foi percebido: afinal, ele estava em busca da sua bênção. O destino dele era a reunião de fé e milagres realizada pelo Missionário R. R. Soares na sede estadual da Igreja Internacional da Graça de Deus (IIGD) na capital mineira, neste domingo à noite (6 de julho). “Saímos de casa às 4h”, contou o idoso, que foi acompanhado do filho.
Havia três anos que Geraldo não podia levar uma vida normal, por conta de problemas ortopédicos, que o obrigavam a andar de muletas. “Eu mexia as pernas, mas andava caindo em cima de tudo”, descreve ele, acrescentando que essa situação ficou para trás. “Graças a Deus, passou!”, contava ele, após participar da reunião dominical. Assim como dezenas de outras pessoas com dificuldades semelhantes, o aposentado creu no poder do Senhor para curá-lo. Assim, atendeu ao apelo feito pelo Missionário a quem se encontrava na sua condição. “No momento da oração, senti um calor passando pelas minhas pernas. A dor e a fraqueza saíram”, exultava, já com a bengala sobre os ombros.

Em tom bem-humorado, R. R. Soares chamou o aposentado de “Agente 86”, em função de sua avançada idade e em referência a um famoso personagem do seriado que fez sucesso na TV brasileira, entre os anos 1970 e 1990. Aliás, é pela televisão que Geraldo alimenta a sua fé – sua cidade é tão pequena que ainda não possui uma Igreja da Graça. Porém, isso não é problema para ele, que crê e tem o coração voltado para a obra de Deus: Geraldo assiste aos programas do Missionário e já anunciou que vai ser mais um patrocinador do Show da Fé.
Foram dois dias firmados em uma só fé e várias as histórias de superação contadas por gente que recebeu de Deus aquilo que foi ali buscar nos dois cultos realizados em Belo Horizonte – além da reunião de domingo, houve outra no dia seguinte, às 9h. Dalva Reis Fernandes, 75 anos, precisou da ajuda do filho, Mauro, para chegar ao templo e se encontrava bem debilitada. “Minha mãe estava em cima da cama, com atrofias. Sua locomoção era precária, por causa da forte depressão”, relatou ele. Dalva, que pesava 72 kg em condições normais, chegou a ter apenas 38 kg. “Estava há um mês sem andar direito”, confirmou a idosa, que fez questão de dar seu testemunho. “Na hora da oração, eu me senti melhor. Deus me curou. Eu creio”, declarou. Mauro, maravilhado com a operação do poder de Deus, quase não acreditava no que via. “É a primeira vez que a vejo assim, até dando umas corridinhas”, disse ele, referindo-se ao fato de que ela, a pedido do Missionário, mostrou a todos os resultados da sua fé logo após receber a oração. “Esta é a primeira vez que a vejo assim, motivada”, alegrou-se o filho de Dalva.

O templo estava lotado nas duas ocasiões. “Vai ser linda a reunião de hoje”, antecipava o Missionário, no domingo, quando pregou a Palavra de Deus, conforme registra o apóstolo Paulo em 2 Coríntios 4.1. “Nosso ministério é curar os doentes, é colocar o diabo debaixo dos nossos pés, é trazer libertação às pessoas”, lembrou R. R. Soares, convidando o povo na igreja e a multidão de espectadores que acompanhavam a reunião ao vivo, on-line, a unirem a fé à sua. “Pode ter certeza: onde você estiver, está o poder de Deus para se manifestar e fazer você ser abençoado, em Nome de Cristo”, profetizou Soares, esclarecendo que não se deve pedir sinais ao Senhor, porque o maior sinal do Seu amor nos foi entregue. “Jesus já morreu por nós; não há nenhum sinal a mais a ser dado, a não ser para fazer, na sua vida, aquilo que Ele prometeu. Por isso, eu chamo você para crer hoje.”
Na reunião, o Pr. Rogério Postigo, líder da Igreja da Graça em Minas Gerais, falou ao povo, usando como ilustração a conhecida passagem bíblica da conquista de Jericó pelos hebreus. “A Bíblia diz que Josué orou. O que aconteceu com a muralha? Ela foi ao chão”, recordou ele, destacando que, desde domingo, em todos os templos da IIGD no estado, está sendo realizada a campanha Domingo da Queda das Muralhas Espirituais. Postigo explicou que, assim como aquela poderosa barreira de pedra, muita gente enfrenta hoje muralhas espirituais. “A pessoa está a um passo da vitória, mas nunca a alcança. Parece que está tudo amarrado”, observou o líder. Ele ensinou que só há uma solução: crer de todo o coração e dar um passo de fé. “Nada vai me impedir. Diga: ‘A muralha vai cair, em Nome de Jesus’, e tome posse da vitória”, conclamou.

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Como sempre costuma fazer em suas campanhas, R. R. Soares orou pelo povo. Primeiro, pela salvação espiritual. “Quero que você tome uma posição para nunca mais se arrepender”, disse, enquanto fazia o apelo e convidava as pessoas que desejavam ser salvas para irem à frente. “Vou pedir a Deus que lhe perdoe de todos os pecados desde o dia em que nasceu até agora. Você será uma nova criatura e nunca mais vai perecer. Então, terá autoridade, e sua vida vai começar com Cristo hoje.” Houve, então, muitas conversões.

Depois, foi a vez de o Missionário chamar à frente da plataforma aqueles que foram à igreja com problemas de mobilidade. Foi o caso de Maria do Carmo Vertello dos Santos, 85 anos, a qual chegou ao culto apoiada em um andador. Ela relatou que sofria de graves problemas na coluna, que comprometeram bastante a sua autonomia. “Eu não conseguia fazer nada. Doía muito”, contou Maria. Ela acrescentou que já não andava sozinha e chegou a sofrer algumas quedas, precisando, por isso, mover-se apoiada nas paredes. “Mas Jesus me curou. Valeu a pena ter vindo. Deus é maravilhoso!”

A autônoma Arlene Rodrigues Pimentel Santos, 53 anos, também se queixava de vários problemas nas articulações. “Sentia dores nas mãos, no joelho e no pé. Já não podia trabalhar direito”, descreveu ela, que, por várias vezes, teve de pedir afastamento do serviço e ficou até três meses parada por conta da dor. Ela era uma das pessoas mais emocionadas após a reunião, justamente pelo que foi capaz de fazer durante o culto, sob o comando do Missionário: correu pela igreja, algo que seria impensável até momentos antes. “Acabou tudo”, desabafou, aos prantos.
