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Fraudes virtuais aumentam 20% em um ano

Por Carlos Fernandes, do Ongrace

Com a massificação das operações bancárias on-line, é preciso ter muito cuidado para evitar golpes – Imagem: Adobe Stock

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Fraudes bancárias e crimes virtuais contra correntistas e investidores alcançaram o valor recorde de 10,1 bilhões de reais em 2024, segundo alerta da Federação Brasileira das Associações de Bancos (FEBRABAN). Foram registradas mais de 530 mil ocorrências, desde golpes antigos, como ligações de estelionatários passando-se por funcionários de instituições financeiras, até esquemas sofisticados capazes de esvaziar contas bancárias em minutos.

O número de golpes aumentou quase 20% em relação ao ano anterior. Com a migração generalizada das operações bancárias para o sistema remoto — atualmente, cada vez menos pessoas recorrem às agências físicas para saques ou pagamentos —, os fraudadores estão ainda mais “criativos” e agressivos. Essa é uma realidade irreversível, admite o diretor-geral da Polícia Federal, delegado Andrei Passos Rodrigues.

Segundo Rodrigues, a Polícia Federal, em parceria com a FEBRABAN, tem intensificado os esforços de investigação visando combater os crimes virtuais. No entanto, ele reconhece que essa é uma tarefa difícil. Esse não é só um desafio das instituições de segurança, destaca o delegado, informando que uma das medidas em implantação é a responsabilização dos executivos de instituições financeiras que negligenciam a segurança das contas. Ainda assim, especialistas lembram que grande parte da prevenção está nas mãos dos próprios usuários.

Para evitar fraudes, a FEBRABAN orienta os correntistas a não usarem a mesma senha para mais de um serviço e não a compartilharem com ninguém, bem como a não salvar essas senhas em blocos de notas ou arquivos de computador ou celular. A federação aconselha também a jamais clicar em links desconhecidos, por melhor que pareça a promoção ou o serviço oferecido, e, ao receber ligação de alguém que se identifica como funcionário ou gerente de seu banco, desligar imediatamente e acionar os contatos oficiais da instituição. Nunca repassar a outra pessoa nenhum código fornecido por SMS ou imagem de um QR Code e desconfiar de mensagens de texto e WhatsApp com links ou pedidos de dados pessoais.

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