Outubro Rosa: prevenção e fé andam juntas
08/10/2024Deus não falha
08/10/2024Deus tem um plano especial para a nação de Israel e Satanás quer derrotar esse plano
Por Marcia Pinheiro, do Ongrace
COMPARTILHE
Muitos estudiosos das profecias bíblicas acreditavam que a Guerra dos Seis Dias entre árabes e israelenses em 1967 foi o “começo do fim”. Os fatos atuais têm levado ao mesmo pensamento, de que o fim está próximo. Mas o próprio Jesus disse: E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim (Mt 24.6).
A nação de Israel sempre foi perseguida por seus vizinhos egípcios, amalequitas, midianitas, moabitas, amonitas, amorreus, filisteus, assírios, babilônios, persas e romanos. Segundo a Bíblia, esta perseguição ocorre porque Deus tem um plano especial para a nação de Israel e Satanás quer derrotar esse plano.
Um ano após ataques do Hamas, Israel declara derrota do braço militar do grupo terrorista
No dia 6 de outubro, durante discurso às tropas na véspera do primeiro aniversário do ataque do movimento islamista palestino em Israel, o chefe do Exército israelense afirmou que suas forças derrotaram o braço militar do Hamas, que desencadeou a guerra em Gaza.
Um relatório divulgado, neste dia 7 de outubro, pelas Forças Armadas de Israel revela que 782 soldados perderam a vida em confrontos na guerra na Faixa de Gaza e nos ataques perpetrados pelo grupo terrorista Hamas, ocorridos há um ano. No território palestino, o Ministério da Saúde aponta que quase 42 mil pessoas foram mortas pelas forças israelenses.
Em 7 de outubro de 2023, membros do Hamas realizaram um ataque no sul de Israel, resultando na morte de 1,2 mil pessoas. Aproximadamente 250 indivíduos foram sequestrados, de acordo com dados israelenses, e mais de cem reféns ainda permanecem em cativeiro sob a custódia do Hamas.
Cristãos em meio à guerra no Líbano
As atenções agora estão sobre o Líbano. A cerca de uma semana, ataques aéreos israelenses tiveram como alvo a milícia apoiada pelo Irã, Hezbollah; mais de 2 mil pessoas já foram mortas. Os ataques aéreos fizeram com que milhares de libaneses fugissem de suas aldeias natais e aumentaram os temores de uma grande escalada na operação militar de um ano de Israel contra o Hamas em Gaza.
Os eventos também – mais uma vez – colocam em foco a presença de uma comunidade cristã que chama a Terra Santa, incluindo o Líbano, de lar. Aqui, apresentamos alguns fatos curtos, mas pertinentes, sobre os cristãos da Terra dos Cedros.
1.Os cristãos constituem uma proporção significativa da população do Líbano
O Chipre tem a maior proporção de cristãos no Oriente Médio, mas o Líbano vem em segundo. De acordo com uma estimativa de 2020 relatada no CIA World Factbook, os cristãos são 32,4% da população do país, com os católicos maronitas sendo o maior grupo cristão, em torno de 21%. Existem grupos menores também, incluindo ortodoxos gregos, siríacos e coptas; católicos gregos latinos, caldeus e melquitas; protestantes e membros da Igreja Assíria do Oriente.
Os muçulmanos representam 67,8% da população do Líbano, divididos em 31,9% sunitas, 31,2% xiitas e porcentagens menores de alauitas e ismaelitas. Os drusos compõem 4,5% da população. Há um número muito pequeno de judeus, bahá’ís, budistas e hindus. O Hezbollah é uma milícia xiita.
2.A população cristã parece diminuir
A pobreza e o desemprego aumentaram nos últimos anos. Disputas políticas impediram o progresso, e a moeda libanesa está em queda livre. Muitos profissionais educados e qualificados que podem encontrar uma vida melhor no exterior o fazem, e muitos deles são cristãos. Uma grande explosão no porto de Beirute, há quatro anos, afetou desproporcionalmente os bairros cristãos.
3.O Líbano faz parte da Terra Santa
Cedros do Líbano foram usados no templo construído pelo rei Salomão em Jerusalém, e forneceram uma metáfora em Salmos e outras passagens poéticas das Escrituras. O Antigo Testamento está repleto de referências ao Líbano.
A autora Cornelia B. Horn observa que o Líbano não é mencionado pelo nome no Novo Testamento, mas os evangelistas Mateus e Marcos atestam que Cristo visitou regiões no extremo norte da Palestina e além. Tiro e Sidom, mencionadas por Jesus, são cidades libanesas até hoje.
4.Os cristãos desempenharam um papel importante na fundação do Líbano moderno
De acordo com historiadores, quando a França concedeu independência total ao Líbano em 1943, ela tentou garantir a segurança da comunidade maronita traçando limites que garantiriam uma maioria maronita permanente e estabelecendo uma constituição garantindo, entre outras coisas, que o presidente seria sempre um cristão maronita. Esse acordo foi ameaçado pela guerra civil de 15 anos que eclodiu em 1975. Logo os cristãos não eram mais maioria no país, já que muitos milhares de maronitas deixaram a nação para iniciar uma nova vida no Ocidente, e a própria existência do Líbano parecia incerta.
Também há cotas definidas no Parlamento para cristãos e muçulmanos. O Hezbollah, por exemplo, é um partido político e tem 13 cadeiras no Parlamento do Líbano.
5.Refugiados escolheram áreas cristãs como novo lar
O país recebeu refugiados de vários conflitos e pontos problemáticos do Oriente Médio. Refugiados sírios chegaram ao Líbano de 2011 a 2015, e houve cerca de 1,5 milhão no país. Muitos refugiados estão vivendo em áreas cristãs do Líbano. O país também acolheu refugiados palestinos por muito tempo.