
Vem aí a continuação do filme A Paixão de Cristo
14/05/2025Por Carlos Fernandes, do Ongrace

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Jogos que marcaram gerações, como Banco Imobiliário, Monopoly, War, jogo da memória, xadrez e gamão, estão vivendo um verdadeiro ressurgimento em plena era digital. Ao mesmo tempo em que crescem as preocupações de pais e especialistas com a saúde mental de crianças e adolescentes, especialmente em relação ao excesso de tempo de telas e à imersão nas distrações virtuais, aumenta a busca por formas de entretenimento que promovam o companheirismo e a comunicação entre as pessoas. Dados da Associação Brasileira de Fabricantes de Brinquedos (ABRINQ) mostram que os jogos de tabuleiro representaram 13% das vendas de produtos em 2024. No ano de 2017, por exemplo, esse percentual foi de menos de 10%.
Os Estados Unidos seguem como líder mundial no consumo de jogos de tabuleiro, e o Brasil, com larga vantagem, aparece na liderança do setor na América Latina. São jogos com poder de encantamento muito grande, porque oferecem experiências diferentes daquelas a que a maioria das pessoas está acostumada, diz Yuri Fang, CEO da Galápagos Jogos, empresa especializada no licenciamento e na distribuição desses produtos.
A recente introdução da lei que proíbe o uso de celulares nas escolas, tanto nas salas de aula como nos espaços de recreação, tem gerado cenas inimagináveis: estudantes reunidos em torno de um tabuleiro de xadrez ou fazendo sequências numéricas com peças de dominó. Muitos professores, inclusive, têm adotado esse tipo de jogo como ferramenta pedagógica por favorecer o pensamento lógico e a competitividade saudável.
Ainda é cedo para afirmar que o contato lúdico entre pessoas, que antes passavam horas voltadas para o próprio smartphone,veio para ficar. No entanto, uma coisa é certa: jogos de tabuleiro são a tendência do momento.