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06/05/2025Por Carlos Fernandes, do Ongrace

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Conhecida por sua rica biodiversidade e por reunir diversos grupos étnicos, a Papua Nova Guiné adotou, em março, a fé cristã como item de identidade nacional. Com 80 votos favoráveis e apenas quatro contrários, o Parlamento papuásio inseriu uma emenda no preâmbulo da sua Constituição, afirmando que a nação reconhece e declara Deus, o Pai; Jesus Cristo, o Filho; e o Espírito Santo, como nosso Criador e Sustentador de todo o universo, e a fonte de nossos poderes e autoridades, delegados ao povo e a todas as pessoas dentro da jurisdição geográfica de Papua Nova Guiné.
A medida recebeu amplo apoio popular, refletindo a composição religiosa nacional: a maioria dos 12 milhões de habitantes se identifica como cristã. Discutido, durante dois anos, na Comissão de Reforma da Lei Constitucional, o projeto teve a participação de organizações da sociedade civil e de igrejas locais.
Situada em uma ilha próxima à Austrália e fazendo fronteira com a Indonésia, Papua Nova Guiné integra a Comunidade de Nações Britânicas e foi colonizada por europeus, com predomínio dos ingleses. Hoje, é uma monarquia constitucional, cujo governo é exercido pelo primeiro-ministro James Marape, que celebra a aprovação da proposta. Esta emenda constitucional finalmente reconhece nosso país como uma nação cristã. Ela reflete, de forma significativa, o papel essencial das igrejas cristãs em nosso desenvolvimento como nação.
Marape lembra que o cristianismo tem se destacado na história da nação, sobretudo na questão social e nos esforços de unidade nacional. Com toda a diversidade de línguas, culturas e afiliações tribais, ninguém pode negar que as igrejas cristãs foram fundamentais para a união e coesão do nosso país, afirma o premiê, destacando que Papua Nova Guiné continua sendo uma democracia que assegura a liberdade de consciência, pensamento e religião.