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Pausa programada, vida saudável

Por Carlos Fernandes, do Ongrace

Práticas como o jejum intermitente têm sido objeto de estudos acerca de seus benefícios à saúde – Imagem: Adobe Stock nº 943039865 by Deedyy

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Uma prática milenar tem ganhado força nos últimos anos por seus possíveis benefícios à saúde. O jejum, entendido como abstinência voluntária de alimentação por determinado período, tem sido cada vez mais adotado por pessoas em busca de mais saúde física. Pesquisas recentes comprovam que, se realizado com determinadas precauções, o jejum pode fazer bem ao corpo, sobretudo em aspectos metabólicos e fisiológicos.

Um dos trabalhos mais atuais sobre o tema, no que se refere à ciência, foi conduzido pela Universidade Queen Mary, de Londres, no Reino Unido. Publicado na revistaNature Metabolim, o estudo aponta alguns dos efeitos do jejum prolongado sobre o organismo: a eliminação de gordura e o melhor funcionamento de órgãos, como cérebro, intestino, fígado, entre outros. O chamado jejum intermitente – um programa que alterna períodos de abstinência com momentos de ingestão normal de alimentos – foi um dos focos dos pesquisadores britânicos. Segundo eles, após 72 horas, a prática elimina gordura prejudicial à saúde, controla o peso e renova as proteínas do corpo.

Durante a pesquisa, foi proposto aos voluntários que jejuassem por sete dias seguidos. Ao fim daquele período, eles perderam, em média, 5,7 kg, e o peso corporal permaneceu estável por três dias após o experimento. Ultimamente, essa prática também tem sido recomendada para redução de inflamações do trato digestivo e para reduzir o processo de oxidação e o estresse oxidativo – processo que pode acelerar o envelhecimento e provocar mutações celulares, predispondo o indivíduo a doenças degenerativas, como câncer e diabetes.

A nutricionista Fernanda Nohra destaca benefícios do jejum no controle calórico e na sensibilidade à insulina, mas ressalva que períodos longos devem ser evitados – Imagem: Arquivo pessoal

A nutricionista Fernanda de Paula Nohra, especializada em Nutrição Esportiva, confirma que o jejum pode ajudar no controle calórico e na sensibilidade à insulina, mas frisa que ainda não há consenso sobre seus benefícios fisiológicos. “Além disso, deve-se evitar jejuns muito longos, acima de 16 horas, para não gerar episódios de hipoglicemia e fadiga extrema”, recomenda. A profissional reforça que, para não haver risco à saúde, é necessário que haja uma avaliação nutricional e que a ingestão de líquidos não seja negligenciada: “A recomendação mínima para cada pessoa é de 35 ml por quilo de peso”.

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