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Cerca de 1,5 bilhão de pessoas no mundo vivem com algum grau de perda auditiva, o que significa dizer que o problema atinge quase um quinto da humanidade. Desse total, 430 milhões apresentam quadros moderados ou graves de surdez, capazes de prejudicar seriamente a qualidade de vida, os relacionamentos e o desempenho profissional.
O último Relatório Mundial sobre Audição, apresentado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), alerta que, até 2050, os problemas de audição afetarão 2,5 bilhões de indivíduos. Destes, ao menos 700 milhões precisarão de acesso a cuidados especializados e serviços de reabilitação. Os índices alarmantes mostram que as perdas auditivas são uma pandemia global.
No Brasil, os números também são expressivos. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pelo menos 5% da população brasileira têm algum grau de deficiência auditiva, o que corresponderia a mais de 10 milhões de pessoas. Já a Pesquisa Nacional de Saúde do Brasil aponta que 2,2 milhões têm deficiência auditiva de moderada a severa em nosso país.
A OMS afirma que os níveis de ruído superiores a 85 decibéis já são prejudiciais à saúde humana. Submeter-se a sons altos por longos períodos pode acarretar perda auditiva precoce, sobretudo em indivíduos mais novos. É o que explica a fonoaudióloga Tatiana Menezes, especialista em Audiologia: Cada vez mais, os jovens usam os fones de ouvido em altas intensidades. Uma das causas também é o uso de medicamentos sem prescrição médica.
Segundo a profissional, outras situações de risco, como o som intenso em festas e shows, podem ser atenuadas ao se manter distância das fontes sonoras, usar protetores auditivos e fazer intervalos de repouso acústico.