JQV mobiliza as novas gerações para Cristo
09/04/2025
Exposições virtuais ameaçam integridade de crianças e adolescentes
11/04/2025
Por Carlos Fernandes, do Ongrace
COMPARTILHE
A segunda maior comunidade religiosa do Brasil continua sendo a evangélica. Porém, em alguns estados, já é a predominante. Em unidades federativas como Rondônia e Amazonas, os evangélicos representam mais de 50% da população. A revelação é da pesquisa Vai na fé! O impacto eleitoral do crescimento dos evangélicos, realizada pela Mar Asset Management, uma gestora de recursos independente. O estudo aponta também grande presença desse grupo no Espírito Santo (47%) e Acre (46%).
Amapá, Goiás e Rio de Janeiro também estão no top 7 dos estados mais evangélicos do país – todos com percentuais de representatividade superiores a 40%. Quando o recorte do estudo leva em consideração as cinco regiões do país, percebe-se que a maior presença desse segmento está no Norte (48%) e no Centro-Oeste (43%), seguidos do Sudeste (38%), Sul (31%) e Nordeste (29%).
As informações sobre as maiores concentrações de crentes no país têm como base o último Censo, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2022. Dos 580 mil mapeados pelo IBGE como “locais de devoção”, a região Norte é a que mais reúne endereços nessa categoria: são 80 mil locais de culto nos estados: Acre, Amazonas, Pará, Tocantins, Rondônia, Roraima e Amapá.
Para o cientista político Vinicius do Valle, a ampla disseminação de igrejas evangélicas pelo território nacional está diretamente relacionada ao papel essencial que essas congregações desempenham nas comunidades em que estão inseridas. “Estamos falando de templos próximos às casas dos moradores. Esse é um elemento que faz com que as igrejas sejam procuradas e funcionem como rede de apoio nessas localidades”, acentua o estudioso.
