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Ele surgiu há apenas quatro anos, mas rapidamente se tornou o queridinho do Brasil. A adesão foi tão grande que parte significativa da população já não se preocupa em levar cédulas de dinheiro na carteira, uma vez que, praticamente, tudo — da conta de luz ao cafezinho, da corrida de táxi à mensalidade escolar — pode ser pago, de maneira rápida e segura, pelo PIX. Basta um celular na mão e um sinal de internet e pronto! O dinheiro é transferido a qualquer hora do dia ou da noite. A pesquisa O brasileiro e sua relação com o dinheiro, realizada pelo Banco Central do Brasil, constatou que o PIX é a principal forma de pagamento utilizada por quase metade dos brasileiros. O estudo revela que 76,4% da população, ou três em cada quatro pessoas, utilizam esse sistema.
Em um único dia, 6 de setembro do ano passado, esse mecanismo bancário de transferência bateu um recorde, alcançando a impressionante marca de 227 milhões de transações no intervalo de 24 horas. A cifra supera, até mesmo, o número de habitantes do país. Autoridades econômicas estimam que esse método de pagamento incluiu mais de 70 milhões de pessoas no sistema financeiro. Tamanha abrangência levou a Receita Federal a implantar novas regras para as transações por PIX. A partir de janeiro de 2025, todas as transferências acima de R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para as jurídicas serão obrigatoriamente informadas pelos bancos e instituições financeiras ao Fisco.
Segundo o Ministério da Fazenda, o monitoramento não trará qualquer despesa ou taxa ao usuário e visa somente promover maior controle fiscal e segurança. Outras novidades vêm aí ainda no primeiro semestre, como o PIX por aproximação de celular — semelhante ao sistema que já existe em relação aos cartões — e o automático, pelo qual pagamentos recorrentes, como boletos bancários e taxas de consumo, poderão ser automatizados de maneira ainda mais simples, sem burocracia ou custos.
Com as facilidades que trouxe ao cotidiano das pessoas, quem faz uso dessa modalidade não quer saber de outra alternativa. É o caso da artesã Jaqueline Rodrigues de Souza, do Rio de Janeiro, que utiliza a ferramenta desde quando surgiu. “Pago tudo o que posso dessa forma, pela praticidade e agilidade”, comenta. Para ela, a comodidade de fazer as transações dentro de casa, com segurança, é uma das grandes vantagens. Em sua atividade artística, ela também dá preferência a vender as peças que produz pelo PIX. “O dinheiro entra instantaneamente na conta, sem taxas, e isso é muito bom.”