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O número de golpes digitais, como fraudes bancárias, furto de senhas e estelionatos, aumentou em quase 50% em 2024. Os dados são da Associação de Defesa de Dados Pessoais e do Consumidor (ADDP). Nada menos do que um em cada quatro brasileiros sofreu alguma tentativa de golpe no período, sendo que praticamente a metade dessas tentativas obteve sucesso e causou algum prejuízo financeiro à vítima.
Segundo o Visa Merchant Fraud Report 2023, o Brasil é o segundo país com maior índice de risco para os usuários com relação a fraudes desse tipo, ficando atrás apenas da China, que tem população cinco vezes maior do que a brasileira. Sim, quando o assunto é crime cibernético e golpe digital, o Brasil é protagonista. Quase 5 milhões de fraudes foram registradas no ano passado, mas a verdadeira dimensão do problema tende a ser bem maior, dada a subnotificação dos delitos.
Um dos golpes mais comuns é perpetrado por meio do celular, quando o usuário recebe uma ligação feita supostamente por seu banco ou algum estabelecimento em que fez compras, dando conta de algum gasto não usual ou de uma irregularidade na transação efetuada. O fraudador, então, induz a vítima a digitar ou fornecer dados que serão usados para fazer saques clandestinos ou outras compras não autorizadas.
O aumento no número de ocorrências era previsível, segundo o presidente da ADPP, Francisco Gomes Júnior: “Tanto o crime organizado como estelionatários que agem individualmente migram cada vez mais para essa modalidade. Afinal, a estrutura necessária para o chamado golpe do PIX ou do falso contrato bancário é muito menor do que aquela usada na prática de um roubo a banco ou assalto a transeuntes, e o risco envolvido é igualmente baixíssimo”, pondera.
A Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) montou um guia para quem quer evitar ser vítima de golpes digitais:
Não divulgue dados pessoais em redes sociais e evite ceder a ofertas e promoções oferecidas por esses canais.
Utilize senhas complexas e diferentes para cada cartão de crédito, app bancário e conta em rede social, site ou plataforma de e-commerce.
Mantenha os sistemas operacionais e antivírus sempre atualizados.
Links suspeitos são um risco para a proteção de dados; por isso, evite acessá-los ou abrir arquivos anexados a e-mails de remetentes desconhecidos.
Evite compras em redes de wi-fi abertas, pois elas são mais vulneráveis à ação de hackers.
Desconfie de sites que solicitam informações pessoais ou financeiras.
Se receber ligação supostamente feita por seu banco, lojas ou organizações financeiras relatando alguma fraude ou pedindo confirmação de dados, desligue imediatamente e faça contato com os números oficiais das próprias instituições, a fim de obter informações seguras.