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15/07/2025Por Carlos Fernandes, do Ongrace

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A luta contra o câncer é travada em diversas frentes, e a ciência tem dado passos largos em direção à sonhada cura. O último e promissor avanço acaba de ser alcançado por estudiosos da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Eles desenvolveram uma vacina inovadora, cujo princípio é combinar a efetividade da quimioterapia com a imunoterapia, reprogramando o sistema imune do próprio paciente para combater as células cancerígenas.
Chamada provisoriamente de “vacina implantável”, o medicamento – que está sendo desenvolvido por pesquisadores do Harvard’s Wyss Institute – deve ser injetado o mais próximo possível da lesão tumoral. A partir daí, age sobre as células de defesa do organismo, estimulando-as a atacar os tumores locais e, de maneira sistêmica, multiplicando anticorpos capazes de alcançar lesões em outras partes do corpo, as metástases. As análises mostraram que a vacina é capaz de induzir uma resposta imune específica em três semanas.
Uma das principais vantagens dessa nova abordagem é evitar os tratamentos invasivos, como a inoculação de quimioterapia, a aplicação de radioterapia e as cirurgias, aumentando, assim, a qualidade e a expectativa de vida da pessoa que tem câncer. De acordo com os pesquisadores, os camundongos e pequenos primatas, usados no experimento, que receberam a vacina em gel sobreviveram sem metástases. Já as cobaias que não foram submetidas às vacinas morreram durante o período de realização das experiências.