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Um movimento de êxodo forçado de cristãos vem ocorrendo no México. Em diversas regiões dos estados de Chiapas, Guadalajara, Guanajuato e Querétaro, onde os cartéis de drogas exercem um poder paralelo, criminosos intimidam líderes e congregações por meio de ameaças, extorsões e depredação de templos. Para a bandidagem, os crentes em Jesus são vistos como um obstáculo, uma vez que, durante os cultos e evangelismos, há condenação do uso de entorpecentes e a valorização de uma vida regrada e honesta.
Os estados com maior incidência desses ataques contra cristãos já são conhecidos como Círculo do Silêncio, refletindo o medo causado pela violência. De acordo com o Instituto Nacional de Estatística e Geografia do México, menos de 1% da população naquela área é evangélica. Alguns desses crentes, sentindo-se inseguros pela abordagem do crime organizado, mudam de cidade no intuito de não serem hostilizados.
Não por acaso, o México subiu da 37ª para a 31ª posição no ranking da Missão Portas Abertas que classifica os países em que há maior perseguição religiosa. O relatório daquela agência missionária indica “níveis preocupantes” de rejeição contra minorias religiosas, sobretudo dentro de comunidades indígenas. Outro temor é a cooptação de crianças e jovens por pessoas que vivem no crime: por estarem em contextos de pobreza, eles são facilmente seduzidos pela possibilidade de lucro rápido pelo comércio de drogas ou itens roubados.