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Menos de um ano depois da tragédia das enchentes, Deus usa R. R. Soares para levar esperança e fé aos gaúchos
10/02/2025Por Carlos Fernandes, do Ongrace
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“Deus existe! Tenho confiança de que Ele existe no cérebro”. A afirmação é do neuropsicólogo e professor Jordan Grafman, da Faculdade de Medicina da Northwestern University, nos Estados Unidos. Autor do artigo Os neurocientistas não devem ter medo de estudar religião, publicado na revista científica Nature, ele tem revolucionado o segmento no qual atua.
Grafman ressalta que muitos de seus colegas tendem a rejeitar a religião ou a espiritualidade por medo de serem questionados. “Meu objetivo não é desmascarar ou promover Deus, e sim investigar como o cérebro reage a essas questões e os efeitos disso”, explica. A contínua procura do ser humano por algo que lhe seja superior, segundo o especialista, demonstra o quanto a ideia de Deus, ou de outros deuses, a depender da crença, é relevante para a sociedade: “Como humanos, tentamos explicar os eventos à nossa volta. Simplesmente, aprendemos a acreditar em algo, e não acreditar também é uma crença.”
Grafman firmou uma parceria com a Ciência Pioneira – instituição ligada ao Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino, vinculado à Rede D’Or de hospitais no Rio de Janeiro –, para a criação de um centro de pesquisas sobre o tema. Em parceria com o King’s College, de Londres, no Reino Unido, o grupo coordenará estudos acadêmicos sobre neurociência das crenças, o que inclui assuntos sobre cognição religiosa e bases cerebrais das crenças religiosas, entre outros. “Todos nós podemos estudar Deus com segurança e muitos detalhes, analisando como o cérebro processa, representa e permite nossos comportamentos associados à religião”, acredita o estudioso.