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Saiba como manter um casamento feliz por toda a vida e restaurar um matrimônio à beira da falência

Por Amanda Pieranti, do Jornal Show da Fé

Imagem: Arquivo pessoal

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De acordo com a pesquisa do Registro Civil de 2022, divulgada em março de 2024 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quase metade (47,7%) dos casamentos que terminam em divórcio no Brasil não dura mais de dez anos. Na contramão desses dados, casais unidos há décadas provam ser possível ter uma união duradoura e contam o segredo da vitória.

O principal deles é confiar em Deus e seguir os ensinamentos da Palavra, que afirma: Não é bom que o homem esteja só (Gênesis 2.18). Com isso, celebram não só o 12 de junho, mas também todos os dias do ano, pois escolheram seguir a vida a dois alimentando o amor e o carinho que os uniu.

Silmara Cristina e Rogério Rosa são um exemplo disso. Depois de três anos, entre namoro e noivado, eles se casaram e estão juntos há 29 anos. O estado civil mudou, porém a forma como se tratam continua a mesma. Antes do enlace matrimonial, os dois determinaram que viveriam como eternos namorados. “Até hoje, andamos na rua de mãos dadas. Sempre digo que a amo e me importo com o que gosta, pois busco agradar a ela em tudo. Eu me despeço quando saio de casa e, ao chegar, nós nos cumprimentamos. Além disso, trocamos mensagens de carinho durante o dia”, diz Rogério, pastor auxiliar na sede da Igreja Internacional da Graça de Deus (IIGD) em São Paulo. 

Após 29 anos de casamento, Silmara e Rogério ainda se sentem apaixonados um pelo outro – Imagem: Arquivo pessoal

Diálogo e perdão

O casal não deixa de comemorar datas especiais, como o 12 de junho, dia em que se conheceram. “Pequenas atitudes geram grandes efeitos. Com Deus no comando, temos sido abençoados. A vitória do nosso casamento é nossa cumplicidade”, explica o pregador.

Silmara destaca a importância do diálogo para manter a união. “Todo casal enfrenta momentos difíceis. Existem aquelas briguinhas, mas escolhemos nos amar. E, quando um erra, não pode ter orgulho nem medo de pedir perdão e mostrar os frutos do arrependimento. Por isso, cultivamos o carinho, a atenção e o cuidado um com o outro. Estar juntos é uma escolha diária”, frisa ela. “Minha esposa tem sido uma grande companheira”, derrete-se Rogério, ressaltando que Silmara foi sua primeira namorada.

“O amor verdadeiro”

Segundo o Pr. Guilherme Rosa, responsável pela Reunião Sentimental na sede da IIGD em São Paulo, o tipo de amor a ser compartilhado é mais um fator relevante para a longevidade de um casamento feliz. “Deus amou o mundo de tal forma que entregou Seu Filho para nos salvar. O amor verdadeiro renuncia à sua própria vontade para alegrar o outro. Isso é essencial no casamento”, orienta o ministro, filho de Rogério e Silmara.

Citando 1 Coríntios, capítulo 13, versículo 7, que afirma: o amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta, o pregador enfatiza que esse deve ser o sentimento entre marido e mulher. Após o matrimônio, eles deixam de ser dois e se tornam uma só carne (Mateus 19.6). “Esse é o amor que recompensa. Parece difícil, mas é o que o próprio Deus ensina.”

Com esse amor, Patrícia Antunes e Flávio Souza Barros conseguiram salvar a união deles, de mais de 20 anos. O matrimônio era marcado por brigas, comportamentos errados e distanciamento. “Fiquei um ano sem deixá-lo me tocar. Empurrávamos o casamento com a barriga, fingindo que estava tudo bem”, confessa Patrícia, falando de quando ainda não era evangélica.

Flávio frequentava uma congregação, mas, depois de se casar, abandonou os caminhos do Senhor. Ele queria dedicar mais tempo ao trabalho e ganhar muito dinheiro. No entanto, a estratégia falhou. “Sem Deus, acabei fracassando financeiramente e no casamento. Quando percebi o quanto estava errado, comecei a buscá-Lo, pedindo a restauração das finanças e do meu relacionamento com a Patrícia. E Jesus me ouviu”, conta ele, que orava até de madrugada.

Final feliz

Um dia, Patrícia chamou o marido para conversar. O objetivo era decidir o futuro do casal. “Ficamos 12 horas dialogando. Falamos tudo o que estávamos sentindo. Quando ele perguntou qual era a minha decisão, eu me engasguei, não consegui responder na hora”, lembra-se ela, que saiu para caminhar e orar.

“Eu disse para Deus que não aguentava mais viver daquela forma. Pedi ao Senhor que, em três meses, mudasse em mim o que fosse preciso para eu conseguir me entender com meu esposo, ou iria me separar.”

A mudança aconteceu no tempo determinado. “Eu era bem fria com o Flávio, mas passei a vê-lo com olhos de amor. Nosso casamento foi restaurado há quatro anos. Desde então, somos um casal que namora, celebra datas e se preocupa com a felicidade do outro. Falamos ‘Eu te amo’ todos os dias e não temos segredos. Deus foi o alicerce que faltava para colocar nosso casamento nos trilhos e reconstruir nosso amor”, conta Patrícia.

A chegada do pequeno Nasser Antunes, há dois meses, mostra a transformação do casal nestes quatro anos. “Eu evitava engravidar, pois não via o Flávio como um marido ideal, muito menos como pai. Mas tudo mudou, e, agora, somos uma família de verdade”, completa ela. O casal congrega na Igreja da Graça em Valparaíso de Goiás, localizada na Rua 1, quadra 66, lote 6 – Jardim Oriente (GO).

O pequeno Nasser selou o amor de Patrícia e Flávio – Imagem: Arquivo pessoal

Vida próspera

Após se reconciliar com Jesus e a esposa, Flávio viu suas finanças serem restauradas. “Tenho o emprego que pedi a Deus. Além de transformar nossas finanças, Ele mudou a forma como eu via minha esposa. Hoje, consigo demonstrar o amor que tenho por ela. Sempre lhe mando flores e a presenteio. Saímos para jantar, fazemos piquenique com nosso filho. Também procuro auxiliá-la nas tarefas diárias. Eu me levanto cedo, faço o café da manhã para ela e a ajudo nos serviços de casa. Nessas pequenas coisas, também demonstramos amor. Agora, em primeiro lugar, vem Deus, e, em segundo, minha esposa”, finaliza ele.

Fuja do modo automático

De acordo com o Pr. Guilherme Rosa, não existe uma fórmula para nutrir o amor em um relacionamento. “Cada casal descobrirá a sua”, diz ele, ressaltando ser preciso reconquistar o cônjuge diariamente. “Os dois devem evitar o modo automático e que a convivência caia na rotina e se desgaste.”

O pregador lembra que a Reunião Sentimental realizada às terças-feiras, às 19h30, na sede da Igreja da Graça em São Paulo (São João, 791, Centro), é voltada para casais e solteiros. “Eu os oriento sobre como encontrar, viver e fortalecer a união diante de Deus. Também oramos pelo que prejudica a vida amorosa da pessoa. Suplicamos ainda pelo fortalecimento dos casais e por quem procura conhecer alguém”, afirma.

Pr. Guilherme e Letícia Rosa – Imagem: Arquivo pessoal

Seis dicas para a felicidade a dois

O Pr. Guilherme Rosa compartilha alguns conselhos bíblicos para cultivar a felicidade conjugal. Ele diz praticá-los no cotidiano com a esposa Letícia Rosa. Muitos deles foram vivenciados ao lado dos pais, Rogério e Silmara.

  1. Dialogue (Colossenses 4.6): “No namoro, é comum haver diálogo. Então, isso não pode mudar no casamento. Sem ele, não há como conhecer o parceiro.”
  2. Surpreenda (Apocalipse 3.16). “Procure fazer surpresas. No namoro, você já fazia? Continue. Chame seu cônjuge para fazer algo novo, dê-lhe um presente, demonstre carinho.” 
  3. Tenham tempo de qualidade juntos (Eclesiastes 4.9). “Saiam para passear, vão ao cinema, ao shopping, conheçam lugares diferentes. Geralmente, esses momentos de lazer se tornam  escassos durante o casamento. Por isso, é preciso tomar cuidado.” 
  4. Saiba ceder às vontades do outro. “Todo mundo procura ser gentil durante o namoro. Quando se casa, esse comportamento costuma mudar, e surgem os problemas. Se ambos não cederem, não dará certo.” 
  5. Tenha cuidado (Deuteronômio 4.9). “Quando namoramos, procuramos nos apresentar da melhor maneira: perfumados, vestindo as melhores roupas. Depois que se casam, algumas pessoas deixam isso de lado. É importante se cuidar também no casamento. Seu amor e você merecem o melhor um do outro. Além disso, é preciso guardar o sentimento e o coração, para não deixar o ciúme nem o esfriamento entrarem. Tudo o que a gente cuida permanece.”
  6. Confie (1 Coríntios 13.4): “Isso é fundamental. Um tem de confiar no outro para que a união dê certo. É necessário esforço para que as dúvidas não comprometam o relacionamento.”

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