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Papel passado e bênção no altar

Prestes a completar dez anos, Ministério de Casamento da Igreja da Graça em São Paulo já celebrou 190 matrimônios

Por Carlos Fernandes, do Certeza da Vitória

A cada três meses, a Igreja da Graça realiza casamentos comunitários, em São Paulo – Imagem: Divulgação

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Após nove anos de uma união estável, que já lhes dera dois filhos, Clebio Barros Souto e Josicleide Costa da Silva subiram ao altar para celebrar seu matrimônio diante do Senhor no dia 25 de janeiro de 2020. Porém, em seu casamento aconteceu algo diferente da experiência da maioria das pessoas. É claro que havia convidados, flores, alianças e troca de votos, mas, Josicleide e Clebio não eram as únicas pessoas a contraírem núpcias. Ao seu lado, outros casais compartilhavam o espaço em um dos casamentos comunitários promovidos pela Igreja da Graça em São Paulo, um ministério que envolve fé, romantismo e sonhos. Liderado pelo Pr. Jayme de Amorim Campos, esse trabalho tem feito a diferença na vida de muitas famílias, que se constroem ou se reestruturam firmadas no Evangelho. O Ministério de Casamento surgiu na Igreja da Graça em São Paulo, em 2015. A motivação era possibilitar que pessoas sem vínculo matrimonial formal – o chamado, popularmente, de “casamento de papel passado” – pudessem regularizar sua união.

Após 12 anos de união estável, Laiane e Leonardo se casaram na Igreja da Graça no ano passado – Imagem: Arquivo pessoal

A decisão de Clebio e Josicleide, além do caráter pessoal, teve um forte elemento espiritual: eles tiveram a vida transformada depois que conheceram Jesus. Com essas mudanças, surgiu o desejo de oficializar a relação, por meio do casamento civil e da cerimônia religiosa. Porém, até chegarem a isso, houve lutas. Menos de um ano antes, Josicleide passou por uma influência maligna. “Eu já frequentava a Igreja Internacional da Graça de Deus em São Paulo. Desorientado com a situação, fui buscar ajuda na casa do Senhor”, conta Clebio.  Lá, encontrou a Pra. Rosa Maria Dantas e lhe contou o que estava acontecendo. Além de palavras bíblicas e aconselhamento, a pastora passou a orar em prol daquela causa. Em pouco tempo, o Senhor agiu, e a crise acabou. Josicleide foi liberta, e o casal começou a dar bom testemunho de sua fé. Veio, então, a formalização do matrimônio. Passados mais de quatro anos, o amor entre eles está mais forte do que nunca e resultou em quatro filhos. “Aqui, não vale aquela coisa de ‘se deu, deu; se não deu, cada um vai para o seu lado’”, sentencia Clebio. “Após o casamento, cria-se mais respeito e mais força para enfrentar as situações. Nossa família se fortaleceu.”

Realizar sonhos e ser canal das bênçãos do Senhor sobre a área conjugal de centenas de pessoas são alguns dos objetivos do ministério. “Da mesma forma, queríamos ajudar aqueles noivos que não tivessem condições de arcar sozinhos com os gastos da realização do casamento”, afirma a Pra. Rosa Maria, atual responsável pelo projeto. Há quase dez anos, ela se envolve desde o início, tanto na organização quanto na orientação aos casais – e, claro, no papel de celebrante: “Ajudo até nas compras dos enfeites e dos ornamentos da igreja”, brinca. Após a passagem das pastoras Maria Antônia e Tamires dos Santos pelo ministério, a responsabilidade coube a ela, sempre sob a liderança do Pr. Jayme. 

A Pra. Rosa Maria, responsável pelo ministério: “Nosso objetivo é abençoar os casais” – Imagem: Arquivo pessoal

Atualmente, a equipe é bem estruturada. Dentre as 18 pessoas que participam voluntariamente do grupo, há floristas, maquiadoras, cabeleireiras, músicos, recepcionistas e cerimonialistas. “Tudo é muito organizado”, diz Rosa Maria, com satisfação. Há também gente que presta atendimento e aconselhamento aos casais e até quem sirva como testemunha dos atos. Até hoje, 190 casais celebraram seu amor por meio do Ministério de Casamento da Igreja da Graça. “O nosso propósito não é contabilizar os eventos, mas, sim, regularizar a situação civil e religiosa desses irmãos e proporcionar condições para que possam dizer o sim”, frisa a dirigente. Se, nos primeiros anos, os casamentos aconteciam todos os meses e com um número irrestrito de participantes, hoje há um cronograma estabelecido. “Com a experiência que adquirimos, entendemos que o ideal é realizar um evento a cada três meses e com, no máximo, seis casais de cada vez.”

Amor une corações

“Em nosso caso, o casamento foi uma questão de obediência a Deus e também a realização de um sonho. Nossa vida mudou muito depois que passamos pelo altar do Senhor”, afirma a técnica de enfermagem Laiane Lopes da Silva Macedo. Ela e o vigilante Leonardo Macedo de Miranda tiveram sua união oficiada em 29 de abril do ano passado, por meio do ministério de casamentos comunitários, após 12 anos de união. “Tivemos contato com esse trabalho por intermédio da Pra. Rosa, que nos deu todas as informações.” Laiane conheceu a Igreja da Graça em 2012, porém não era uma participante assídua na congregação – situação bem diferente da de hoje, quando ela e Leonardo estão firmes no Evangelho. “Aprendi muito, passei pelo vale. Nós descobrimos como é precioso confiar e crer. Hoje, desfrutamos de uma intimidade com Deus que não tínhamos antes.”, diz Laiane?

Os autônomos Luís Henrique e Maria de Jesus Monteiro das Graças se casaram no mesmo dia que Leonardo e Laiane: “Tínhamos 17 anos de relacionamento. Estávamos casados só no civil, quando tomamos essa decisão”, destaca ela. Um belo dia, eles foram convidados como padrinhos de um casal e, lá, Deus falou ao coração de Luís pela palavra de Rosa Maria. No dia seguinte, Maria de Jesus foi tocada pelo Senhor por meio de uma mensagem do Missionário R. R. Soares. Era o momento de escolher. “Recebemos a bênção para nossa união. Foi algo radical, uma comunhão na arena espiritual e no entendimento, além de um derramar de unção em nossa vida”. Maria de Jesus e Luís são membros na sede da IIGD em São Paulo e patrocinadores da obra do Senhor. Eles têm sentido, na esfera familiar, os resultados de sua fidelidade. “Antes do casamento religioso, nossa vida era bem conturbada, até pelo fato de termos quatro filhos, dos quais dois são incluídos no transtorno de espectro autista. Porém, após a bênção, tudo foi ajustado. Hoje, um dos meninos, que não tinha oralidade, já fala.”

Maria das Graças, casada com Luís Henrique: “Temos a bênção espiritual na nossa união” – Imagem: Arquivo pessoal

Para Rosa Maria, a importância espiritual de firmar o casamento diante de Deus e dos homens é imensurável: “O casamento é uma instituição formada pelo Senhor desde o princípio da criação”, destaca. A pastora lembra que cabe a cada interessado o registro civil da união em cartório, o que pode ser feito gratuitamente mediante comprovação de hipossuficiência financeira. É uma providência essencial, já que a igreja visa à formalização da relação entre os cônjuges em todos os sentidos. Nos primeiros anos, os atos religiosos eram feitos no templo da Sé e, ultimamente, ocorrem na Igreja da Graça no bairro da Saúde. “Sou a única celebrante, mas o púlpito é aberto àqueles pastores da Igreja da Graça que são convidados pelos nubentes”, explica. “Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros”, defende a ministra do Evangelho, citando a epístola aos Hebreus.

“Se Deus não estiver na união, de nada adianta o casamento”, faz coro Joelma Silva do Espírito Santo. Ela e seu marido, André, também se casaram na Igreja da Graça. Cada um deles já tinha vivido um relacionamento anterior. “Era como se não tivéssemos Deus em nossa vida. Estávamos expostos ao mal”. Agora, porém, tudo é diferente. “Somos convertidos há sete anos. Experimentamos uma nova vida, desde que aprendemos a ouvir e praticar a Palavra de Deus”. Pais de Matheus, Thiago e Manuela, o casal é patrocinador da obra do Senhor e tem sido muito abençoado. Sobre o que os levou ao casamento, Joelma é enfática: “O entendimento de que um cordão de três dobras não se rompe, ou seja, Deus, eu e meu marido temos uma aliança. Damos graças ao Pai celestial e ao ministério de casamentos da Igreja da Graça, que nos permitiram essa bênção.”

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