Esta mensagem é mais do que necessária. Veja, a religião nos ensinou a nos acomodar diante das situações; assim, negamos o ensinamento de Jesus dado aos Seus discípulos: E, desde os dias de João Batista até agora, se faz violência ao Reino dos céus, e pela força se apoderam dele (Mt 11.12). Temos de recusar as sugestões do maligno para considerarmos normais pequenos pecados e doenças. Essa é uma das mentiras do diabo!

A religião aceita as obras do diabo, dizendo ser a vontade divina. Davi, por exemplo, agiu de modo diferente, assumindo o seu lugar em Deus. Ao ser ungido rei sobre Israel, os filisteus foram de encontro a ele. O rei deixou a festa de lado e preparou-se para lutar, mas, antes, perguntou ao Senhor se devia ir ou não; se Deus entregaria os adversários em suas mãos ou não. Com a resposta positiva, entrou na batalha e os destruiu. Os oponentes se reagruparam, mas, seguindo novas instruções, Davi pelejou e os venceu (2 Sm 5.17-25).

Orar diante do avanço do inimigo é improdutivo; eficaz mesmo é cumprir logo a ordem divina. Os soldados do Egito, comandados pelo Faraó, aproximavam-se dos israelitas, liderados por Moisés, que não parava de clamar. Aquela não era hora de ficar falando, por isso Deus bradou: Então, disse o SENHOR a Moisés: Por que clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que marchem (Êx 14.15). O mal tinha de ser enfrentado!

Sendo filhos do Altíssimo e estando sob Suas ordens, por que chorarmos diante dEle, se o exemplo dado por Jesus foi o de nos apoderarmos do Reino dos Céus pela força – pela fé? Leia a declaração do Salvador: Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus? (Jo 11.40). Então, devemos crer na Palavra do Senhor, o qual jamais muda em qualquer assunto!

No Antigo Testamento, o sacerdote entrava no santuário terreno de Deus para oferecer orações em favor do povo e de si mesmo. Ele não estava autorizado a fazer isso quando quisesse; apenas uma vez ao ano, santificado diante do Altíssimo. Diz-se que usava uma corda amarrada à cintura. Se não estivesse bem com o Senhor, o sacerdote poderia ser fulminado e de lá jamais sairia. Hoje é diferente: o véu do templo se rasgou, dando condições de entrar com ousadia (Mt 27.51).

Jamais podemos estar diante de Deus com medo ou timidez. A Bíblia diz que temos de ser intrépidos – ousados – para sermos justos (Pv 28.1 – ARA). Sem isso, nunca seremos praticantes da justiça divina. Por isso, quando quisermos a resposta do Senhor manifestada na nossa vida, precisamos nos colocar perante Ele com coragem e reivindicar os nossos direitos. O sangue de Jesus nos dá essa condição!

Cabe a nós resolver qualquer situação anormal que enfrentamos ou a questão de alguém que pede a nossa ajuda. Primeiro, devemos julgar se o assunto é aprovado ou condenado pela Palavra; depois, ao verificarmos o testemunho dado na Bíblia a respeito daquele assunto, assumir a nossa autoridade sobre as obras malignas, decretando o cumprimento da vontade divina.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares