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11/09/2025Por Carlos Fernandes, do Ongrace

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O Banco Central do Brasil anunciou uma série de medidas para aumentar a segurança das transações financeiras no país. A principal delas é o estabelecimento do limite de 15 mil reais para transferências de valores por PIX e TED realizadas por instituições financeiras não autorizadas pelo BC a operar diretamente nesse sistema.
O objetivo é intensificar a segurança e facilitar o rastreio de operações com suspeitas de irregularidades. Há empresas, sobretudo aquelas que se incluem entre as fintechs, que utilizam Prestadores de Serviços de Tecnologia da Informação (PSTI) para transferir os recursos – na prática, trata-se de uma terceirização de operações.
Conforme o secretário-executivo do BC, Rogério Lucca, explicou à Agência Brasil, o limite de transferência permitirá que os sistemas bloqueiem as transações das instituições não autorizadas que ultrapassarem o teto do valor estabelecido. A regra tem caráter transitório: assim que as empresas atingidas atenderem aos processos de segurança implantados, poderão voltar a operar com valores maiores.
As autoridades econômicas destacaram que a novidade não muda absolutamente nada nas transações feitas por pessoas físicas, atingindo apenas 0,03% do total de contas de pessoas jurídicas vinculadas ao sistema. Mesmo assim, episódios recentes de fraudes envolvendo empresas de tecnologia que conectam instituições financeiras ao PIX desviaram mais de 1,5 bilhão de reais, e somente parte desse montante foi bloqueado pelo Banco Central.
Criado em 2020, o PIX rapidamente se transformou na ferramenta de pagamentos instantâneos e transferência de recursos mais utilizada no país. Em um único dia, 6 de setembro de 2025, foi batido novo recorde de utilização do sistema – foram 290 milhões de operações, envolvendo um volume de recursos da ordem de 165 bilhões de reais.