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De volta ao Brasil após dois anos na África do Sul, o Pr. Allan Costa faz planos para a juventude da Igreja da Graça

Por Carlos Fernandes, do Ongrace

O Pr. Allan Costa, à frente do ministério Jovens que Vencem: “Precisamos mostrar Jesus como Ele é” Imagem: Arquivo pessoal

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Desde que voltou de um período de cerca de dois anos como missionário na África do Sul, o Pr. Allan Costa, 31 anos, tem uma agenda cheia. Além de integrar a equipe da sede da Igreja Internacional da Graça de Deus (IIGD) em São Paulo, Allan tem participado de cultos e encontros em diversas cidades. Recentemente, ele assumiu a coordenação nacional do Jovens que Vencem (JQV) e já tem vários planos para dinamizar o trabalho da Igreja com a juventude. Em um momento de muita felicidade no campo ministerial e pessoal – ele e a esposa, Ana Caroline, ganharam a pequena Catarina –, o pastor conversou com Certeza da Vitória.

Certeza da Vitória – O senhor acaba de assumir a liderança do ministério Jovens que Vencem (JQV) nacional. O que o motiva a esse trabalho?

ALLAN COSTA – A minha maior motivação é preparar nossa juventude para ser cada vez mais atuante e influente em todas as esferas onde o Senhor a plantar – seja no trabalho, seja na faculdade, junto aos amigos e familiares ou na esfera afetiva. Minha expectativa é que tenhamos profundidade em Deus e que essa comunhão sólida com Ele seja capaz de transformar o ambiente onde estivermos, fazendo-nos viver um tempo de conversões, curas e discipulados.

Vivemos uma época em que a juventude tem se envolvido bastante com demandas pessoais, como estudo, trabalho e lazer. Ao mesmo tempo, o advento da pós-modernidade, com tantas ofertas – tanto presenciais como virtuais e tecnológicas –, tem afastado muitos jovens de uma fé mais profunda e de um pertencimento mais intenso à igreja, o que era comum nas gerações anteriores de crentes. Como tornar o Evangelho e a vida cristã relevantes para o jovem do século 21?

As pessoas querem se sentir pertencentes a algo. Para isso, precisamos mostrar Jesus como Ele é, já que o Senhor sempre deu voz a quem estava solitário ou abalado emocionalmente, fisicamente e espiritualmente. Por isso, o discipulado é a chave para que o jovem possa enxergar e entender esse ponto. Desse modo, ele vai se sentir confortável e em casa na igreja, além de ser desafiado a viver a sua melhor versão.

O pastor, com a família e o Missionário R. R. Soares: disposição para servir ao Senhor Imagem: Arquivo pessoal

Sua gestão tem projetos para curto e médio prazo? O que está na agenda do JQV para o ano de 2025?

Sim, temos muitos projetos e muitas ideias para 2025, e não só a curto e médio prazo, mas também a longo prazo. Teremos, em 2025, o Don’t stop – evento de jovens que reúne milhares de pessoas –, acampamento de líderes e vigílias pelo ano todo. Além disso, vamos realizar quatro cultos especiais em nossa sede, bem como grandes ações de evangelismo, teatro nas ruas e trabalhos sociais, com um braço do ministério JQV chamado Amar Mais. E por aí vai [risos].

O senhor passou cerca de dois anos atuando como pastor na África do Sul. Como foi essa experiência, em termos pessoais, familiares e ministeriais?

Foi uma experiência incrível! A África do Sul é uma nação maravilhosa, receptiva e calorosa, com pessoas amorosas e que têm grande estima pelos missionários. O país me ensinou o valor das missões e como impactar a vida das pessoas com o poder de Deus e com Sua Palavra. Em termos pessoais, a África do Sul foi o lugar onde Deus me desenvolveu como ser humano, tanto no cuidado com o próximo como também na questão da cultura e do idioma. Ali, aprimorei demais o meu inglês e ainda aprendi algumas palavras em zulu e afrikaans. Por outro lado, naquele período, eu e minha esposa vivemos o nosso maior milagre: ela não ovulava por ter ovário policístico e o útero septado. Ao completarmos nosso primeiro mês lá, ela começou a ovular sem a ajuda de nenhum remédio e, faltando três meses para nosso retorno ao Brasil, ficou grávida. Hoje, estamos com nosso milagre – a Catarina – nos braços!

Aos 31 anos de idade, Allan vive um momento intenso em seu ministério: “Ser vocacionado aqui é um presente de Deus” Imagem: Arquivo pessoal

Costuma-se dizer que a Igreja Evangélica contemporânea carece de vocações missionárias. O que se pode fazer para tornar o Brasil um celeiro missionário para o mundo?

O Brasil é, sim, um celeiro missionário para todo o mundo – e a Igreja da Graça é prova disso. Os nossos missionários estão em quase todos os continentes, e o Show da Fé chega, todos os dias, a 191 nações. Costumo dizer que é “Graça por todo o mundo”.

O que significa ser um pastor da Igreja da Graça?

É maravilhoso ser pastor em uma instituição que posso chamar de lar, onde sou ensinado e direcionado. Para mim, ser vocacionado aqui é um presente de Deus!

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